quinta-feira, 15 de maio de 2014

ANTOLOGIA LITERÁRIA DA SPVA/RN - VOLUME 7



REGULAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO NA 
ANTOLOGIA LITERÁRIA DA SPVARN - VOLUME 7

A Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do Rio Grande do Norte torna público que, a partir de 15 de maio de 2014, estarão abertas as inscrições para seleção de textos poéticos que comporão a Antologia Literária da SPVARN, Volume 7. As inscrições só poderão ser realizadas em conformidade com as exigências estabelecidas neste Regulamento.

I - DO OBJETO

Art. 1º- Constitui objeto do presente regulamento a realização de inscrições para a seleção de textos poéticos inéditos que participarão da Antologia da SPVARN, Volume 7, com o objetivo de difundir a literatura potiguar.

Parágrafo único – Considera-se inédita a literatura que nunca foi exposta, divulgada, reproduzida ou, que de qualquer modo, tenha se tornado pública, inclusive através de redes sociais na internet.

Art. 2º- A seleção destina-se a reunir trabalhos representativos da literatura potiguar nas seguintes formas poéticas: soneto, poema livre, poema processo, décima, trova e prosa poética.

Parágrafo único – No caso da modalidade prosa poética, fica limitada sua extensão a uma lauda.

II - DAS INSCRIÇÕES

Art 3º - Poderão se inscrever para participar da Antologia Literária da SPVARN, Volume 7, poetas residentes no território potiguar.

Art. 4º- A inscrição será realizada, exclusivamente, via online através do e-mail antologiaspvarn@outlook.com.

Art. 5º- Deverão ser encaminhados para o e-mail supracitado os seguintes documentos: ficha de inscrição preenchida e assinada; currículo resumido, o qual deverá ser escrito em, no mínimo 10 linhas e no máximo 15 linhas, contendo: nome completo e, se for o caso, pseudônimo; naturalidade (se não for natural de Natal, mas vive nesta Capital, informar a quanto tempo); titulação acadêmica; profissão; se tem trabalhos artísticos e/ou literários publicados (citar títulos); se é membro de alguma entidade (sendo da SPVARN, informar desde quando); 5 (cinco) poemas inéditos; 1 (uma) foto recente.

Parágrafo único – O currículo resumido e os poemas deverão estar em formato de arquivo Word, a ficha de inscrição, com a assinatura do participante, escaneada e a foto em arquivo jpge.

§ 1º - O prazo para inscrição será de 15/05/2014 à 15/06/2014.

§ 2º - Será excluído da seleção, mesmo depois de catalogado, qualquer texto poético que esteja em desacordo com as disposições deste Regulamento.

Art. 6º - O participante da seleção deve, ou não, autorizar, na ficha de inscrição, a Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do Rio Grande do Norte publicar seus poemas na página eletrônica da entidade, caso o projeto da Antologia Literária da SPVARN, Volume 7 não seja aprovado pelo Fundo de Incentivo à Cultura da Prefeitura Municipal do Natal/RN.

Art. 7º - Uma vez aceito o texto poético, é vedado ao autor retirá-lo da composição da Antologia.

Art. 8º - Todos os inscritos contemplados farão jus a um exemplar da Antologia Literária da SPVARN, Volume 7, gratuitamente.

Art. 9º- As decisões da Comissão Organizadora serão irrecorríveis.

Art. 10º- O resultado final da seleção, efetivado pela Comissão Organizadora, será registrado em ata, indicando o nome do poeta e título(s) do(s) poema(s) selecionado(s).

Art. 11º- Após a contemplação do projeto e publicação da Antologia, a mesma passará a fazer parte do acervo da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do Rio Grande do Norte, sendo parte dos exemplares dessa edição destinados a algumas bibliotecas públicas e de escolas do Município do Natal/RN.

Esse Regulamento entra em vigor a partir desta data.

Natal, 14 de maio de 2014.
José Antonio Martins Neto
Presidente da SPVARN
Ozany Aparecida Gomes da Silva
Diretora de Eventos da SPVARN
Comissão Organizadora



SOCIEDADE DOS POETAS VIVOS E AFINS DO RIO GRANDE DO NORTE

FICHA DE INSCRIÇÃO
Nome: _______________________________________________________________________
Nome Artístico: ________________________________________________________________
RG: _______________________CPF:_____________________ Telefone: _________________
Endereço:_____________________________________________________________________
Cidade: _________________________Estado: _____________ CEP:_____________________
E-mail: _____________________________ Site: _____________________________________
Títulos dos textos poéticos:
1.    ________________________________________________________________________
2.    ________________________________________________________________________
3.    ________________________________________________________________________
                  
4.    ________________________________________________________________________
5.    ________________________________________________________________________
            Declaro estar de pleno acordo com as disposições legais e regulamentares para participação no 7º Volume da Antologia Literária da SPVARN que concorrerá ao Edital do Fundo de Incentivo à Cultura do ano de 2014 da Prefeitura Municipal do Natal/RN.
Quanto ao exposto no Art. 6 do Regulamento, (     ) autorizo / (     ) não autorizo.


Natal,_____ de _________________ de 2014.
                                            __________________________________________
                               Assinatura do Poeta

quarta-feira, 14 de maio de 2014

INSCRIÇÕES PROGRAMA JOVEM SENADOR ATÉ 22 DE AGOSTO 2014.

Podem participar do Concurso alunos de todas as escolas públicas estaduais e do Distrito Federal que estejam cursando o Ensino Médio e tenham idade até 19 anos.
Os 27 finalistas irão representar a sua unidade da Federação em Brasília no Projeto Jovem Senador.
Atenção: a faixa etária de até 19 anos é considerada até o dia de envio das redações pela Secretaria de Educação para o Senado.
Confira todos os itens relacionados ao Regulamento:
Inscrições prévias não são necessárias!
Basta enviar a redação escolhida pela escola, juntamente com a ficha de inscrição para a sua respectiva Secretaria de Educação, até 22 de agosto.

fonte: jovem senador

domingo, 11 de maio de 2014

DIA DAS MÃES - A HOMENAGEM DO CORDELISTA JOSE EDIVAN - SÃO PEDRO/RN

Minha Mãe

Pra mamãe sou o presente
Pra mim ela é uma flor
Que no meu jardim brotou
No brilho do sol reluzente
Pra minha vida influente
Dando-me total atenção
Mamãe tu és a razão
Do viver deste teu filho
Tens a garra, tens o brilho
E moras no meu coração


sexta-feira, 9 de maio de 2014

RN TERÁ PARTICIPANTES NO CAMPEONATO BRASILEIRO DE ATLETISMO MASTER


No próximo dia 30 de maio começará, na cidade de João Pessoa, o Campeonato Brasileiro de Atletismo Master.  Com expectativa de mais ou menos 400 participantes de todo Brasil.  O RN terá a participação de 14 atletas.
Atletas da ASPAM inscritos no Campeonato Brasileiro

Somos poucos, mas com muita vontade de representar bem o nosso estado!

MAIS SOBRE ATLETISMO MASTER, VEJA AQUI > www.atletismomaster.blogspot.com

MÃE SUBLIME AMOR - A VOZ POÉTICA DE FRANCISCO CÂNDIDO - BERTO, POETA DE CURRAIS NOVOS/RN


A palavra mãe 
Traduz tanto amor que nunca perece
Se poucas abdicam desse milagre que a vida lhes impõe
Deve haver razão que a razão humana desconhece.
Tento adjetivar o amor de mãe
Para fugir de sua comercialização,
Mas são tantos que o vocabulário dispõe
Que não caberiam no meu relicário coração.
Então direi: sublime amor
A dor da saudade
Que em mim ficou,
Um misto de fraternidade.
Lágrimasno meu rosto rolou.
Mãe: sublime amor
Poeta Francisco Cândido

A palavra mãe de mãe
Traduz tanto amor  que nunca perece             
Se poucas abdicam desse milagre que a vida lhes impõe
Deve  haver  razão que a razão humana desconhece.
 Tento adjetivar o amor de mãe
Para fugir de sua comercialização,
Mas são tantos  que o vocabulário dispõe
Que não caberiam no meu relicário coração.
Então direi: sublime amor
A dor da saudade
Que em mim ficou,
Um misto de fraternidade.
Lagrimas no meu rosto rolou.

EMOCIONANTE CRÔNICA DO ESCRITOR EDUARDO GOSSON - NATAL/RN

EM RESPOSTA  À CRÔNICA CENTENÁRIO DO  DIAS DAS MÃES DO POETA DIÓGENES  DA CUNHA LIMA
                                                                                                   Eduardo Gosson
                                                                                                 (eduardogosson115@gmail.com)

Meu caro Poeta:
Belíssima e comovente homenagem às mães. Literatura para mim tem  que comover para ter validade . Sem emoção,  fica  o formalismo literário.
No meu caso particular, fui abençoado porque em vez de uma eu tive quatro. Explico melhor: Minha mãe biológica Maria  Dantas de Araújo , de Jardim do Seridó/RN, de olhos  florestais e cabelos cor de mel  deu-nos o prazer de sua companhia até os dois anos e oito meses porque, ao separar-se do meu pai, foi visitar uma irmã, indo  depois  conhecer o Brasil. Esta travessia durou uma década – “entre nós grandes silêncios”. A minha comunicação com ela neste período deu-se através de cartas. Trancado, passavam  o dia lendo e relendo-as. A suas palavras  amenizavam a distância e a minha solidão.
Aí  fui morar com duas tias: Hulimase (brilhante) e jamyles (mimosa) que traziam no sangue os cedros  do Líbano, madeira utilizada na construção do templo do rei Salomão. Assim, cresci para  o mundo e para a vida. Vivi entre as  mil e umas noites e  um  ateliê de costura, onde as duas irmãs faziam verdadeiros  milagres na moda: pioneiras, introduziram belos  bordados e o uso da sai plissada. Quando chegava o fim do ano e o inicio o movimento triplicava: roupas de festas  e fardas escolares. Nos colégios religiosos as alunas usavam saias plissadas. Nesse período, eu tinha uma tarefa específica:  tirava e anotava as medidas (cintura, quadril e altura das mulheres).  Confesso, meu poeta, que tinha o maior prazer em realizar essa tarefa.
E quarta mãe era a minha babá que tinha o belo nome de Margarida. Com Margarida conheci  a  vida. Nos finais de semana ela me levava para passear na Praça Pedro  Velho que, na década de 60, era muito bonita. Afinal, tínhamos um Prefeito que amava a sua cidade – Djalma Maranhão. Neste segundo domingo de maio – Dia das Mães –evoco a memória destas quatro mulheres que me deram o compasso e a régua existenciais. Das quatro mães, três já embarcaram na Nau da Eternidade. Agora, só resta Margarida, que todas as tardes abraça a eternidade na velha Catedral.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

PRONUNCIAMENTO DO ESCRITOR CIRO JOSÉ TAVARES NA REUNIÃO FESTIVA DA ACLA/RN



Pronunciamento feito na reunião da Academia Cearamirinense de Letras e Artes/ACLA, em Ceará - Mirim, noite de 30 de abril de 2014.
A QUINTA DOS PIRILAMPOS


Ciro José Tavares.

Confesso minha paixão pelo mitológico, a imensa atração pelo reino da magia, meu fascínio pela Rainha Mab, a senhora das fadas. Com frequência meu texto poético mergulha nos mistérios das divindades gregas e, vez por outra, visita Camelot para conversar com Arthur da Bretanha, saber de Galahad, de Lancelot Du Lac e Guenevere.
É com este espírito invadido de sonhos com que venho saudar A Quinta dos Pirilampos, do meu fraterno e inesquecível amigo Pedro Simões. Um longo e Um magnífico poema em prosa para ser lido e relido por pessoas sensíveis de todas as idades.
Gosto de guardar as proporções quando comparo autores e seus escritos. Perdoem-me se eu afirmar que no A quinta dos Pirilampos, Pedro é um legítimo herdeiro dos contos de Oscar Wilde, do Rouxinol e a Rosa, do Aniversário da Princesa Infanta, do Gigante Egoísta, do Príncipe Feliz. Assim como os personagens do escritor inglês as criaturas de Pedro Simões integram ficção e realidade, como se nós estivéssemos diante de movimentada pintura surrealista e embevecidos por alguns trechos lágrimas chegam aos nossos olhos.
Não quero lhes tirar o sabor da leitura, que se identifiquem com a pureza do ambiente, conheçam e conversem com seus habitantes, saibam de Biro, de Zé Pretinho, da Comadre Bastinha e sentados à margem do riacho Teimoso, desafiante de invernos e estios, gastem todo um dia na companhia do Chico Lagartixa, o tipo da minha preferência, de quem sentirão saudades ao fechar as páginas do livro.
Há 70 anos o mundo da literatura aplaudia a edição de O Pequeno Príncipe, de Exupéry. E hoje, por feliz coincidência, familiares e a Academia Cearamirinense de Letras e Artes Pedro Simões Neto traz a público a Quinta dos Pirilampos, que o autor não pode lançar porque chamado à presença do Pai do Tempo. Agora, Pedro, que caminhas nas quintas do universo, na Campânia de Esmeralda e Percílio, melhores e maiores personagens que reencontraste, aqui estamos honrando tua obra que julgamos imorredoura.
E sempre que nos reunimos há sempre uma cadeira ocupada por teu espírito imbatível. E sempre que voltamos à cidade que te viu crescer e que tanto amaste é sempre um retorno amargo que nos faz chorar.

REGRESSOS
.
A cada regresso eu envelheço de saudades,
a cada regresso navegam-me fantasmas
dos escombros dos engenhos naufragados.
A cada regresso o doce aroma do melaço
parece ter sido levado pelo vento de uma vez.
A cada regresso sou criança renascendo nas lembranças
para ver cidade amada extinta tua chama..
A cada regresso ausências e a dor de não ouvir
a melodiosa voz do antepassado e nunca mais
sentir a luz dos olhos cheios de ternura.
A cada regresso, enfim, compreender
que bruxuleantes e entregues um ao outro,
envelhecidos morreremos de saudades.