domingo, 19 de janeiro de 2014

COMBATE ÀS TREVAS XIX


Por José Casado

Entrou no ar a Rede Coca, grupo de emissoras de rádio dos produtores bolivianos de folha de coca. Criada pelo Estado, foi inaugurada na semana passada por Evo Morales, que há sete anos acumula a Presidência da República com o comando da federação dos cocaleros.
A Bolívia, sob Morales, virou o terceiro maior produtor mundial de coca e cocaína — a liderança é disputada entre Peru e Colômbia. O país cultiva 27 mil hectares de folha e exporta para o Brasil quase toda a produção de cocaína.
Hoje, em Nova York, o presidente boliviano vai à ONU defender a legalização da coca. Morales é do tipo que se supera cada vez que fala: “Sinto que a folha de coca vai enterrar o capitalismo”, disse ao entregar a terceira emissora da Rede Coca, em Yungas, arredores de La Paz.
É um caudilho à maneira de Manuel Melgarejo, o ditador (entre 1864 e 1871) que se via como instrumento de Deus “para realização de seus misteriosos desígnios, relacionados com o destino da nobre porção da humanidade que povoa a Bolívia”. 
Alcoólatra, Melgarejo considerava Napoleão “superior a Bonaparte” e abria reuniões ministeriais com um grito: “Silêncio, canalhas!” Numa crise financeira, ordenou a invasão do vizinho Peru para “levantar fundos com empréstimos forçados”. Recuou depois da ressaca.
Sóbrio, Morales se vê como uma espécie de missionário da coca. Acha mais importante “defender os direitos da Mãe Terra que defender os direitos humanos”. Mantém uma visão peculiar sobre o papel feminino na sociedade: “Quando vou às vilas, todas a mulheres ficam grávidas e em suas barrigas escrevem: 'Evo Cumpre!'”
É candidato à reeleição, em outubro, com apoio do governo Dilma Rousseff. Pouco afeita à política externa, a presidente abraçou Morales e se meteu em um atoleiro político do qual não consegue sair há 19 meses.
Numa tarde de segunda-feira, 28 de maio de 2012, o líder da oposição boliviana, que denunciava o crescimento do poder do narcotráfico no governo Morales, entrou na embaixada em La Paz e pediu abrigo. Dilma relevou os temores do Itamaraty, e deu instruções autorizando o asilo, conforme a tradição e a boa prática política.
Não se sabe o motivo, mas em seguida o governo resolveu deixar o senador Roger Pinto Molina trancado num quarto improvisado da embaixada. Passaram-se 452 dias. Em junho de 2013, cansado do silêncio sorridente de Brasília, o diplomata Eduardo Saboia achou que o senador boliviano estava em perigo e o conduziu a Corumbá, em carro da embaixada.
Dilma não gostou e trocou de chanceler. Enviou Antonio Patriota a uma estadia paradisíaca na ONU, com direito a mordomias como residência no Upper East Side, em Nova York, entre Madonna e Woody Allen. Mandou para o limbo os diplomatas de escalão inferior (Eduardo Saboia, Manuel Montenegro e Marcel Biato, ex-embaixador), deixando-os sem funções e sob processos sigilosos — até hoje inconclusos.
Por fim, submeteu o senador boliviano a um novo tipo de humilhação: o inferno burocrático administrado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Há quatro meses ele promete uma decisão rápida sobre aquilo que a presidente decidiu 19 meses atrás: conceder asilo a um político ameaçado por denunciar o avanço do narcotráfico no governo Morales. Se e quando acontecer, talvez seja notícia na Rede Coca.

REDE COCA, por José Casado, O Globo - 07.01.14

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O DEBATE POLÍTICO NAS REDES SOCIAIS



 Geraldo de Margela
   

    Circula nas Redes Sociais uma série postagem que se configura como pura propaganda contra o Brasil e os brasileiros. Contra nossa cultura e a favor de uma cultura alienígena, no caso, a Norte-americana, considerada por parcela de nossa elite como superior. As pessoas que consideram as agressões contidas nesses textos como verdadeiras podem ser classificadas como servos voluntários. É como denomina o pensador francês Étienne de La Boetie, em livro clássico: A Servidão Voluntária.
    Vejamos: Um determinado texto sem identificação. Não se sabe quem escreveu. Simplesmente se posta na Rede um amontoados de impropérios contra o Brasil e os brasileiros. Nele, deseja-se comparar o nosso modo de vida ao modo de vida Norte-americano. Pueril comparação, nunca será igual. Temos uma formação político, cultural e social diferente, uma história de vida peculiar. Aceitar o que está expresso nesses textos significa asseverar que somos inferiores. Marcel Mauss, antropólogo francês afirma que não há cultura superior ou inferior, que há culturas diferentes. Assim, somos simplesmente diferentes, de outras culturas, mundo afora.
    Quase todas essas postagem de oposição ao Brasil e o seu povo tem um objetivo: afirmar que aqui nada presta, as instituições não funcionam, as pessoas são corruptas, o governo não governa, nosso povo não é civilizado. Aceitar isto é ser o que La Boetie chama de servo voluntário. Não, não comungo com impropérios contra os brasileiros, a nossa cultura e maneira de viver.
    Essas postagens têm igualmente um objetivo político: contestar a reeleição dos nossos dirigentes. "Reeleger as mesmas pessoas" afirma. Constitui uma propaganda subliminar contra os governantes que estão no poder. Legítimo para quem se posiciona contra nosso governo. Eu não, que apoio a política implementada no Brasil nos últimos 10 anos. Só retirar 40 milhos de brasileiros da miséria nos credencia como um projeto político aceito pela maioria do nosso povo e aplaudido pelo mundo.
    E mais, propagam uma série de preconceito contra os brasileiros: Que somos preguiçosos, não sabemos ouvir, chegamos sempre atrasados... Brasileiros só tem cerveja péssima e as importadas são caras. Os alimentos sem graça, repetitivo e inconveniente. O ar é quente como um inferno, e não há ar condicionado. Que o brasileiro é sociável. A cultura dele endeusa o individualismo. Que amamos a nossa família e isso atrapalha o casamento. A internet e a energia são caras. E não, são exploradas por eles? Quem pensa assim, nunca foi aos Camarões, não pegou uma boa praia em Ponta Negra, em Natal, não conhece as nossas famílias.
    Além de condenar o Estado brasileiro como indutor do desenvolvimento e fomentador da distribuição da riqueza afirma que temos excesso de burocracia e pagamos muito imposto. Aqui está definido o velho ideário dos adeptos do neoliberalismo, modelo de desenvolvimento que acabou de deixar 13 milhões de desempregados na Europa, semeando a pobreza e a miséria.

    Esse pensamento estilado pela matriz, como receituário para a colônia, já vimos no que deu no Brasil na década de 90 do século passado. Ele é igualzinho ao que propõe uma parcela da nossa elite, que não gosta do Brasil e dos brasileiros. E repetem o que eles propagam, ou seja, que não temos futuro. Não concordo. Não é verdade. Estamos construindo um novo Brasil.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

UM ANO SEM O POETA ADEMAR MACEDO

DR.JOSÉ LUCAS DE BARROS



UM ANO SEM ADEMAR MACEDO.

 Nosso poeta do amanhecer, divulgador incansável da poesia de todos nós, trovadores, glosadores, sonetistas, cantadores etc.
O mais querido poeta potiguar em todo o território nacional. É incrível. Um ano sem Ademar parece um século de saudade.

Transcrevo este poema que fiz ao cirurgião de Ademar:


PEDIDO AO CIRURGIÃO

Doutor, quando for abrir
A cabeça de Ademar,
Para extrair o coágulo
Que, ali, veio a se instalar,
Faça-o com bisturi de ouro
Pra não manchar o tesouro
Que Deus vive a lapidar.

Esse cérebro invulgar
É um depósito divino
De versos de toda idade,
Desde o tempo de menino;
Tem poemas que inda vão
Ser feitos com perfeição,
Por desígnio do destino.

Doutor, seja um paladino
Do bem, nessa cirurgia!
Salve o nosso trovador!
Encha o Brasil de alegria!
Mexa no que for preciso,
Até mesmo no juízo,
Mas não mexa na poesia!
José Lucas, 30.9.09.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

AULA DE HISTÓRIA: A COLUNA PRESTES NO RIO GRANDE DO NORTE



 
TOMISLAV R. FEMINICK (*)
 
 
 A cidade de São Miguel, situada na região do Alto Oeste potiguar, quase fronteira com o Ceará e relativamente perto da Paraíba, foi, sem sombra de dúvida, a localidade que mais sofreu com os ataques da Coluna Prestes no Rio Grande do Norte, ocorridos em fevereiro de 1926. Esse contingente de revoltosos veio do Ceará, onde tinha atacado as cidades de Ipu, Crateús e Arneiroz. Nos dias logo anteriores ao ataque propriamente dito, as noticias davam conta que a Coluna já deixara a região do Jaguaribe e se dirigia ao Rio Grande do Norte pelo caminho conhecido como Ladeira do Engenho. Estimava-se que seu contingente era apenas “70 combatentes”. Para combatê-los, esperava-se um batalhão de Exército que estaria vindo de Fortaleza; que nunca chegou. O reforço da Polícia Militar do Estado foi direcionado para o Seridó, Mossoró e (em menor número) para Pau dos Ferros. Pelas péssimas condições de tráfego das estradas de rodagem e mesmo da precariedade das vias de transporte em geral, a população de São Miguel (que na época contava com cerca de mil e trezentos habitantes) teve se organizar para a defesa quase que somente por conta própria. O historiador Rostand Medeiros (2010) diz que a ata da sessão ordinária da Intendência Municipal de São Miguel, com data de 03.05.1926, lista nominalmente vinte “patriotas”, mas informa haver “alguns outros”. Raimundo Nonato (1966) afirma que naquela cidade o “Núcleo de Patriotas” foi composto por 20 cidadãos, quatro praças da polícia militar, além do prefeito de Pereiro-Ce, este acompanhado de mais três homens, o que daria um total de 28 defensores – embora que “a tradição oral dava notícia de que a defesa da vila fora feita por 25 homens”. Itamar de Souza (1989) confirma que a defesa teria contado com 28 homens armados. Por delegação do governo do Estado, à frente da resistência estava o presidente da Intendência Municipal (cargo equivalente ao de prefeito atualmente), João Pessoa de Albuquerque (também conhecido por João Leite e Coronel do Baixio de Nazaré), coronel da Guarda Nacional, deputado estadual e que presidiu a Intendência Municipal de São Miguel por um período de 18 anos, de 1910 a 1928. Antes de a cidade cair em poder da Coluna Prestes, houve dois embates entre os revoltosos e os defensores de São Miguel. O primeiro deles deu-se no dia três de fevereiro, no já citado lugar conhecido como “Ladeira do Engenho”, em terras da cidade de Pereiro-CE. De onde estavam entrincheirados, os legalistas avistaram não os esperados “70 combatente”, mas “um verdadeiro exército em marcha”, de uniformes cáquis e lenços vermelhos em volta do pescoço. Mesmo assim, atiraram e conseguiram matar um dos integrantes da Coluna. Os rebeldes fizeram um recuo tático e, logo em seguida, revidaram o ataque utilizando tudo o seu treinamento militar. Então os defensores se entrincheiram em uma casa, quando acontecendo um tiroteio que teria durado cerca de duas horas, até que os defensores fugiram para outro local. Segundo Neill Macaulay (1977), dois dos legalistas foram feridos, sendo que um deles “um jagunço cearense, caiu nas mãos dos rebeldes e foi degolado”. O outro confronto entre defensores (um grupo comandados por Manoel Vicente Tenório) e rebeldes aconteceu no dia seguinte, quatro de fevereiro, no “Sítio Crioulas”, localizado perto da cidade de São Miguel. Houve uma rápida troca de tiros, que resultou na prisão de um revoltoso, Policarpo Gomes do Nascimento, e no ferimento a bala do comandante da resistência, que foi atingido na coxa esquerda por dois tiros de fuzil. No entanto não havia como menos de trinta homens, embora voluntariosos e destemidos, vencer um verdadeiro exército. Segundo Rostand Medeiros, o “documento elaborado pela municipalidade de São Miguel aponta que a Coluna de Revoltosos era composta de 2.000 homens. Os que se debruçaram sobre o assunto apontam um número mais modesto, entre 450 a 1.000”. Qualquer que tenha sido o contingente dos invasores, a diferença era considerável e apontava para a vitória dos revoltosos. Com a perspectiva de uma invasão iminente, pronta a acontecer, e temendo o que poderia ocorrer, inclusive o risco de morte, grande pare da população da cidade se refugiou em sítios, em cidades vizinhas ou simplesmente procurou se esconder na zona rural. No dia quatro de fevereiro São Miguel caiu em poder das lideranças da Coluna Prestes. Dezoito estabelecimentos comerciais foram saqueados. Repartições públicas, o grupo escolar, a agência dos correios e o cartório foram incendiados. Além disso, houve “apreensão de animais, armas, roupa e objetos diversos em diversos sítios”. Calcula-se que o saque aos estabelecimentos comerciais tenha provocado um prejuízo de mais de trezentos e sete contos de reis (SOUZA, 1989), uma fortuna na época. A passagem da Coluna Prestes pela cidade de São Miguel deixou um verdadeiro rastro de brutalidade, medo, destruição, descalabro e miséria; tudo igual às passagens das hordas de cangaceiros que aconteciam nas primeiras décadas do século passado nos sertões nordestinos. Nenhum idealismo justifica atos de execuções sumárias, saques indiscriminados (inclusive contra sitiantes pobres e carentes de tudo) e a guerra de terror. Somente a inconsequência e a leviandade explicam tais atitudes. Explicam, mas não justificam.

 O Jornal de Hoje. 
Natal, 14 jan. 1914.


(*) Membro da diretoria do Instituto Histórico e Geográfico do RN
veja mais aqui > www.ubern.blogspot.com

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU


RETIRO XAMÂNICO VOO DA ÁGUIA A MEDICINA DA TERRA



Existe um mundo mágico onde todas as coisas estão conectadas com você...
E onde você está conectado com todas as coisas

De 21 a 25 de Janeiro de 2014 RETIRO XAMÂNICO VOO DA ÁGUIA
Sítio Lua Cheia Itapecerica da Serra – SP

DIREÇÃO LÉO ARTESE
COORDENAÇÃO: FANY CAROLINA
MISSÃO: VIVENCIAR O SAGRADO – RENOVAR O PODER PESSOAL PARA 2014
PROGRAMA
Discussão de temas na Roda de Fogo Ritos – Cerimônias – Meditações – Danças – Purificações Criação do Espaço Sagrado na Mata Rito de Recolhimento no Espaço Sagrado Tenda- do – Suor / Tenda da Lua Jornada Xamânica Voo da Águia Cerimonia do Rapé Ritual do Fogo Cerimonia do Tabaco Sagrado Caminhadas na Natureza Alimentação Vegetariana Roda de Tambores

CAMINHO DO CORPO FÍSICO
Elemento Terra - O Reino mineral - O Poder da Sombra - Herança Ancestral/ Corte da Herança Negativa - Preparação dos Sacos de Oração Cerimônia da Mãe-Terra Plantio de Semente e mudas

CAMINHO DO CORPO EMOCIONAL
Elemento Água - Reino Vegetal - O Poder do Amor Rito: Olhar com o Coração - Cerimonia do Perdão-  A Roda da Transformação-  Heyokah – O Palhaço Sagrado

CAMINHO DO CORPO MENTAL  
Elemento Ar O Reino Animal Jornada do Animal Guardião. O Poder da Palavra Canções de Poder Preces e Orações

CAMINHO DO CORPO ESPIRITUAL
Elemento Fogo Reino Espiritual Jornada aos Guias Espirituais Alinhamento de Túneis da Consciência Cerimônia de Renascimento Revendo a sua Jornada na vida – A missão


PROGRAMAÇÃO DA NOITE DO DIA 24 DE JANEIRO :

Tenda do Suor com Léo Artese
Cerimônia de cuidados e purificação.
O propósito desta cerimônia é a purificação do corpo, mente, emoções e espírito.
Nesta cerimônia podemos sentir que a Terra tem vida. Entrar na tenda é nascer de novo,
une-se o espiritual com o mental, aprendemos a abrir o nosso espírito,os nossos poros,
a ser pacientes clique aqui para saber mais...
Tenda da Lua com Fany Carolina
Para mulheres no "Tempo-da-Lua".
A consciência nativa reconhece que a menstruação é um Momento de Poder para a mulher.
A consciência nativa abençoa a menstruação. Os mistérios do sangue recordam o imenso poder da mulher, o
poder do sangramento. Quando sangram na terra se reencontram com o poder. clique aqui para saber mais
Noite/madrugada (Vigília Xamânica)
Voo da Águia
Cerimônia xamânica no templo até o dia amanhecer
com Léo Artese:
Consagração da Ayahuasca
Meditação com tambor
Canções de poder
Meditação Crystal Bowls - Carlos Gomes e equipe
Cerimonia do Fogo
Cerimonia "Destruição Sagrada" (medos, traumas, bloqueios, energias negativas, culpas, etc)
Rito de Descasamento
Cerimônia do Tabaco
Aplicação do Colírio "Sananga".
Cerimonia do Rapé
Circulo de Tambores
Som da Alma(com todos os instrumentos tambores, maracás, etc).
Os participantes poderão levar seu instrumentos de poder (tambores,maracas, etc)|
Canções da Águia
Cerimônia do pau-falante mais
Agua Sagrada|
Comidas Sagradas|
Preparação do Chapati (pão indiano) no Fogo Ritual
Investimento:

À vista: R$ 600,00

parcelado em 3X 200,00

inscrição é confirmada mediante depósito antecipado do valor integral ou da
primeira parcela. Este valor inclui toda a programação, todas as refeições
preparadas com alimentação vegetariana de acordo com a estação, todos os
sacramentos utilizados como a Ayahuasca, Tabaco, Rapé e Sananga, além dos
outros materiais utilizados durante as vivências!


Para Inscrição

Banco
Itaú

Ag:0354

C/Poup 75251-1/500

Fany Carolina de Castro Matricciani


FACEBOOK:

ATENCIOSAMENTE

FANY CAROLINA

11-963988851 ou 3721-3748
 fonte: por e-mail

ESCRITOR CIRO JOSÉ TAVARES MAIS UMA VEZ PREMIADO EM PERNAMBUCO

Venho à página inicial deste Facebook para compartilhar com todos os meus amigos a notícia gratificante que recebi, hoje à tarde, da Academia Pernambucana de Letras. Meu livro de poesia ainda inédito, Boa Noite Outono, foi o vencedor do Prêmio Edmir Domingues 2013, promoção da importante Casa de Cultura de Pernambuco. 
Confesso estar tomado por imensa alegria uma vez que em 2012 eu o conquistara com o meu livro Anêmonas, já publicado. 
Assim dia 28 deste mês estarei em Recife para a solenidade de premiação.
Observo que minha querida amiga e confreira Joventina Simões Oliveira antecipou-se à minha nota e resolveu com seu carinho e o carinho dos demais integrantes da ACLA massagear meu coração o que me deixa emocionado. Sinto-me suspenso e nem sei como conciliarei meu sono, mesmo que a claridade da lua invada o quarto onde deitado contemplo o firmamento.