domingo, 23 de junho de 2013

IV ENCONTRO DE ESCRITORAS CAPIXABAS - PROGRAMAÇÃO INFANTO JUVENIL


republico na íntegra - Obrigada Silvana Sampaio, acadêmica da AFESL pela bela e emocionante matéria.

Convicta da importância da  formação de novos leitores a AFESL realizou durante o IV Encontro de Escritoras Capixabas um belo trabalho junto às escolas da Rede Municipal de Vitória, que foi coordenado pela acadêmica Wanda Maria Alckmin tendo como participantes acadêmicas e convidados.
A graciosa contadora de histórias Gab Kruguer e seu adorável parceiro encantaram as crianças da EMEF Edna de Mattos Siqueira Gaudio durante o espetáculo realizado na Biblioteca Pública Estadual.
Outras  convidadas que fizeram sucesso junto às crianças da EMEF Maria Leonor Pereira da Silva  e do CMEI São João Batista foram  as contadoras de histórias da Biblioteca Municipal de Vitória participantes  do Grupo  Chão de Letras: Tiana Magalhães, Marta Samor e Alzira.
Ao final das duas apresentações todos quiseram posar para fotos com os contadores de histórias.
Foi uma festa!
Os convidados da AFESL que contribuíram para o enriquecimento e brilhantismo do IV Encontro de Escritoras Capixabas foram brindados com uma pequena lembrança do evento.
Além das apresentações na Biblioteca Pública Estadual, aconteceram também encontros nas escolas.
A acadêmica Neusa Jordem Almaça Possati, visitou a EMEF Maria Madalena de Oliveira Domingues onde foi realizado um bate papo com a escritora, seguido de tarde de autógrafos.
Também o Centro de Educação Infantil Maria Gorette foi visitado pela Acadêmica Wanda Maria Alckmin e pela acadêmica correspondente Denise Moraes onde contaram as histórias Papai Sol e Mamãe Lua, livros da autoria de Wanda Alckmin, dirigidos a faixa etária dos pequeninos.
Ainda não acabou!
Amanhã volto com mais notícias sobre o IV Encontro de Escritoras Capixabas.
Vitória, 22 de junho de 2013.

A EXPRESSÃO LITERÁRIA NACIONAL - CIRO JOSÉ TAVARES - BRASILIA/DF

Saudemos o dia de São joão da infância distante.

“Onde estavam os que há pouco
dançavam cantavam e riam
ao pé das fogueiras acesas?”

Manuel Bandeira, Profundamente

Cuidadoso guardou no álbum de sua infância,
o olhar posto no espaço e a comovida prece:
Não apareçam nuvens, cheias de relâmpagos e trovões,
venha das dunas brisa leve e deixe o céu escampo
pois queria ver a Via Láctea brilhar intensamente,
como um Cruzeiro de mentira, abrir os braços para o Sul,
pedir às Três Marias adormecer no colo da amada.
Crepitavam fogueiras e crepitavam ao redor do quarteirão,
misturadas ao chiado dos foguetes que rápidos subiam,
seguidos de estrelas brotando das pistolas de artifício.
Seguia a noite acesa pela luz do fogaréu,
quando nos largos terraços da casa grande
rabeca,fole,zabumba esquentaram o ambiente.
Vistosos ternos de zuarte dos rapazes,
belas namoradas, vestidos de chita rendilhados,
danças,murmúrios, promessas, beijos apaixonados,
foi então que tristonho percebeu a criança que era
e que na esteira do tempo nada mais havia,
casas quietas,chamas apagadas pelas invisíveis mãos da noite.
No álbum dos sonhos da infância apenas um registro:
Fugiram as fogueiras levadas por erráticos balões.

Ciro José, in As Fogueiras.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

A VOZ POÉTICA DO POETA/ATLETA ED SANTOS - SÃO PEDRO/RN

O país cresceu em economia e,
   a cada dia diminui politicamente.


Vou falar um pouco do meu país

Estão falando que ele muito cresceu
No cenário mundial apareceu
Tudo isso é a imprensa que diz
Nesse mundo não há quem viva feliz
Com esse mini salário pago pra gente
Grande parte da nação é descontente
E nem sempre come no seu dia a dia
O país cresceu em economia
E a cada dia diminui politicamente

Num país cheio de corrupção

Os políticos corruptos mandam em tudo
Acontece que o povo fica mudo
Com a justiça ajudando na ação
Dos bandidos corrompendo a nação
Quando presos, se soltam de repente
Os mais pobres são quem paga lá na frente
Que nem sempre come no seu dia a dia
O país cresceu em economia
E a cada dia diminui politicamente

Eu queria que um dia no Brasil

Um político de vergonha aparecesse
De verdade o nosso país crescesse
E ele amasse sua pátria varonil
Que jogasse a corrupção num barril
Pra banir todo roubo permanente
Melhorando a vida de muita gente
Aí sim a imprensa divulgaria
A miséria de vez desaparecia
O país crescia politicamente

EdSantos - 

Diretor Financeiro da SPVA/RN
Atleta Master/SESI-RN

quinta-feira, 20 de junho de 2013

MANIFESTO DE PROFESSORES DA UFRN NÃO É POR CENTAVOS, É POR OUTRA CIDADE, POR OUTRO PAÍS, POR OUTRO MUNDO



Em apoio às manifestações contra o aumento das passagens em todo o país
A Revolta contra o aumento das passagens, que neste momento ocorre em todo o Brasil, com centenas de milhares nas ruas, com repercussão e apoio internacional, está abrindo um novo tempo no país, revelando e destampando um caldeirão fervente de poderosas insatisfações acumuladas. O povo brasileiro começa a acordar, com a corajosa juventude à sua frente.

A população não aceita mais aumentos nas passagens, com sistemas de transporte precários, insuficientes, que só servem aos lucros dos gananciosos empresários do setor, e que tratam as pessoas como gado em ônibus, metrôs e trens superlotados.

A juventude e a população de modo geral estão indignadas por verem bilhões do dinheiro público investidos em grandes estádios da Copa do Mundo de 2014, para atender antes de tudo aos interesses das empreiteiras e da mídia nacional e internacional em um grande circo, enquanto os serviços públicos como educação, saúde, transportes, segurança, etc. sofrem a falta de recursos. De que adianta o Brasil ter alguns dos mais belos estádios e ao mesmo tempo ter um dos piores sistemas de educação do mundo, um sistema de saúde falido? O modelo de inclusão social via mercado de consumo esgotou-se, num contexto de inflação crescente e falta de investimento em serviços públicos universais e de qualidade.

A juventude se revolta contra a bárbara repressão policial e o arbítrio do judiciário – implacável na defesa dos interesses dominantes –, exigindo o livre direito de expressão. Revolta-se, ainda, contra a cotidiana violência policial e o conservadorismo que atacam as novas formas de manifestação cultural e comportamental. Não vê perspectivas no mundo do trabalho, quando para ela só se oferece desemprego ou trabalho precário, mal pago, intermitente. A juventude está resgatando o direito de expressão e manifestação para todo o povo brasileiro, inscrito na Constituição de 1988, que as elites conservadoras tentam cassar.

Há indignação frente a um sistema político corrupto e falido, baseado no fisiologismo e no clientelismo, que se diz “democrático”, mas que destina de forma obscura a maior parte do dinheiro público aos interesses e lucros das grandes empresas, do agronegócio e dos bancos, negando ao povo serviços públicos decentes. Enquanto protegem os ricos e os corruptos, os governos, os legislativos e o Judiciário atacam os direitos do povo, criminalizam as lutas sociais. O Brasil continua sendo um país capitalista extremamente desigual, uma “democracia” capitalista muito limitada e corrupta.
Nós, professores da UFRN, abaixo assinados, desde as suas primeiras manifestações, apoiamos firmemente a luta dos jovens nas ruas em Natal, enquanto muitos a atacavam. A Revolta do Busão em Natal deu um exemplo ao Brasil e, antes de todos, mostrou o caminho. Nossos alunos e a juventude de Natal e do RN estão de parabéns!

Avante, como outros jovens indignados em todo o mundo, vocês constroem nestes dias esperanças de um novo tempo, um novo mundo, um novo Brasil, um novo estado, uma nova cidade de igualdade, justiça e liberdade. Vocês reencantam o Brasil e o mundo, as mentes e os corações. Enchem-nos de orgulho, de novos sonhos e utopias. Estamos ao vosso lado!

Convidamos todas e todos a participarem da manifestação marcada para este dia 20 de junho, às 17h, no Via Direta. Convidamos todos os colegas professores, técnicos e estudantes das universidades e outras instituições de ensino a se fazerem presentes conosco.
 Pedimos que repassem a todos os amigos esta nota e convocatória.

18 DE JUNHO DE 2013
1. Robério Paulino - professor do Depto. de Políticas Públicas

2. Gabriel Eduardo Vitullo – professor do Depto. de Ciências Sociais

3. Alípio de Sousa Filho – professor do Depto. de Ciências Sociais

4. Maria Regina Ávila– professora do Depto. de Serviço Social

5. César Sanson– professor do Depto. de Ciências Sociais

6. Eduardo Sande – professor da Escola de Ciência e Tecnologia

7. Lincoln Morais – professor Depto. de Ciências Sociais

8. Nadia Vanti – professora do Depto. de Ciência da Informação

9. Silvana Mara – professora do Depto. de Serviço Social

10. Andrea Lima – professora do Depto. de Serviço Social

11. Rita de Lourdes de Lima – professora do Depto. de Serviço Social

12. Ilka de Lima – professora do Depto. de Serviço Social

13. Juliana Nascimento – professora do Depto. de Serviço Social
fonte: facebook
14. Leidiane Souza – professora do Depto. de Serviço Social

15. Tássia Monte – professora do Depto. de Serviço Social

16. Márcio Moraes Valença – professor do Depto. de Políticas Públicas

17. Edmundo Pereira – professor do Depto. de Antropologia

18. Carlos Guilherme Valle – professor do Depto. de Antropologia

19. Márcio de Lima Dantas – professor do Depto. de Letras

20. Moises Domingos Sobrinho – professor do Centro de Educação

21. Sandra Erickson – Depto. de Línguas Estrangeiras Modernas

22. Alex Beigui – professor do Depto. de Artes

23. Maria Helena Costa Braga - professor do Depto. de Artes

24. Sávio Araújo – professor do Depto. de Artes

25. Irene Alves Paiva – professora do Depto. de Ciências Sociais

26. Homero de Oliveira Costa – professor do Depto. de Ciências Sociais

27. Maria da Conceição Almeida – professora do Depto. de Fundamentos e Políticas da Educação

28. Renata Archanjo – professora do Depto. de Línguas Estrangeiras Modernas

29. Simone Batista - professora da Escola de Ciências e Tecnologia

30. Orivaldo Pimentel – professor do Depto. de Ciências Sociais

31. Luiz Carlos Jafelice – professor do Depto. de Física

32. Elisete Schwade – professora do Depto. de Antropologia

33. Fernanda Cristina Barbosa Pereira Queiroz – professora do Depto. de Engenharia de Produção

34. Alessandro Dozena – professor do Depto. de Geografia

35. Maria Teresa Nobre – professora do Depto. de Psicologia

36. Maria do Socorro Quirino Escola – professora do Depto. de Saúde Coletiva e Nutrição

37. Eduardo Pellejero – professor do Depto. de Filosofia

38. Ricardo Pinheiro – professor do Depto. de Engenharia Elétrica

39. Maria das Graças Pinto Coelho – professora do Depto. de Comunicação Social

40. Fernanda Cristina Barbosa Pereira Queiroz – professora do Depto. de Engenharia de Produção

41. Alessandro Dozena – professor do Depto. de Geografia

42. Cimone Rozendo – professora do Depto. de Ciências Sociais

43. Francisco Alexandre da Costa – professor do Depto. de Física
 
44. Andréa Vasconcelos Carvalho – professora do Depto. de Ciência da Informação
 
45. Nelson Marques – professor do Núcleo de Comunicação em Cultura, Ciência e Tecnologia
 
46. Jader Leite – professor do Depto. De Psicologia
 
47. Wanderson Santana da Silva – professor do Depto. de Engenharia de Materiais
 
48. Monalisa Carrilho – professora do Depto. de Filosofia

quarta-feira, 19 de junho de 2013

PROJETO GONÇALVES DIAS DIVULGADO NO MUNDO.

republicado na íntegra

POETA MARANHENSE - GONÇALVES DIAS 
 PROGRAMAÇÃO ENVIADA PELA COORDENADORA GERAL DO PROJETO GONÇALVES DIAS - DRA. DILERCY ADLER.

fonte: www.versosediversos.blogspot.com

domingo, 16 de junho de 2013

A EXPRESSÃO LITERÁRIA DO ESCRITOR CIRO JOSÉ TAVARES - BRASILIA/DF



                     MITO E PAIXÃO

                                                                                                 Ciro José Tavares

Quando completei meu primeiro livro de poesia – Além da Rosa-Dos-Ventos --, Prêmio Ladjane Bandeira de Poesia, concurso que foi promovido pelo jornal Diário de Pernambuco. Através do colunista Marcus Prado, para homenagear a grande artista da pintura pernambucana, foi que compreendi o enorme cipoal em que havia mergulhado.
Durante alguns anos dediquei-me a estudar textos poéticos num alucinado método comparativo entre diferentes autores, especialmente os românticos ingleses, a partir de William Blake, os três gênios da tragédia grega, Sófocles, Eurípedes e Ésquilo e William Shakespeare. Verdade que sedimentei esse caminho com a Ilíada e a Odisseia, de Homero. Todas essas leituras eu as renovo sempre na esperança de encontrar ângulos que não percebi em decorrência da  precipitada ansiedade. .
Confesso ser vítima do processo que me lançou nos braços dessa paixão incorrigível. Sem desejar era arrastado por misteriosa força para dentro do universo mítico. Nos dramas musicais de Wagner, por exemplo, descobri a lenda nórdica, Tristão e Isolda, Tanhäuser, Lohengrin e Parsifal e, através deles cheguei a Camelot, Guenevere, Lancelot Du Lac e os relatos legendários arturianos, descritos em Thomas Malory.
Tenho vindo à página inicial com muitos personagens. Agora não seria verdadeiro se afirmasse a inexistência deles  com episódios da minha vida, que emergem nas entrelinhas não totalmente descobertos.O poeta lírico é um grande receptáculo de paixões.Busca no passado seu renascimento quando seu renascimento pode ser a própria busca, O poeta lírico está enquadrado na reflexão de Eugene O’Neill, na peça Uma lua para os Mal Nascidos:”Não há presente nem futuro.Só o passado acontece e torna a acontecer, agora”.
O raciocínio de O’Neill  caminha na mesma direção dos versos de Thomas Stern Eliot em Burnt Norton, o primeiro dos Quatro Quartetos:

         “O tempo passado e o tempo presente
           Estão ambos talvez presentes no tempo futuro
           E o tempo futuro contido no tempo passado.
Se todo tempo é eternamente presente
Todo tempo é irresgatável.”

O poeta lírico não pode deixar que no processo de criação sua própria história seja escamoteada. As referências de sua vida submersas no espírito, se vindas à tona, devem ser aproveitadas. Esta lição guardo de Oscar Wilde, desde que li seu inigualável DE PROFUNDIS, de Goethe, na Elegia de Marienbad, dos versos de Hölderlin para Diótima, e de Percy bysshe Shelley, escritos em Lerici, dedicados à Jane Williams. Eu não nego minha identidade com esses escritores. A parte final do meu livro Baladas e Moinhos os poemas são quase todos direcionados à Ariadne que num instante mágico de minha vida, ofereceu-me o cordão de ouro do coração para que eu, depois de derrotar os minotauros existenciais que me assombravam, viesse ao seu encontro  fora do labirinto.

“Arrasta-me, Ariadne,
nos teus dedos prolongados
quero estar criança conduzida
à saída dos nossos labirintos.
Fala-me, quero estar
preso à tua voz
ou liberto nos fios dourados
do teu corpo tempo”.

Real em todos os sentidos dei-lhe a roupagem mítica sem qualquer revelação para ser acreditada e reconhecida. Outros poemas estão direcionados nesse livro e no Anêmonas.Aqui, ao oferecer a obra, tive que pedir perdão pelo longo silêncio na busca das palavras. A tradução do poema Come live With Me And Be my Love, de Christopher Marlowe, que intitulei de Ode Pastoral em si mesmo é uma declaração de amor. Esperei mais de 50 anos para publicar. Essa volta no tempo terminou sendo complementada pelo poema lágrimas de Orfeu, também no mesmo livro. No universo do poeta lírico o passado é inarredável. Queira ou não ele acaba fazendo parte do corpo do criador. Por essa razão está sempre presente nos mistérios das nossas composições poéticas.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

ESCOLAS ESTADUAIS QUE PARTICIPARAM DA PARADA TERÃO QUE REPOR AS AULAS


republico na íntegra*

Em virtude da paralisação de dois dias (13 e 14 de junho) anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação – SINTE/RN, a Secretaria de Estado da Educação informa que os diretores das escolas não estão autorizados a fechar as unidades, mesmo que os professores não compareçam para dar suas aulas. A decisão pela participação na paralisação é única e exclusiva dos professores e não conta com o apoio da secretaria, que tem cumprido seu compromisso de valorizar os educadores, como nunca antes foi feito em outras gestões.

No dia 23 de abril de 2013, uma portaria assinada pela secretária Betania Ramalho foi publicada no Diário Oficial do Estado, determinando que os dias não trabalhados no primeiro semestre, incluídas as paradas motivadas pela Política Sindical, devem ser repostos durante o RECESSO previsto no Calendário Escolar, de 12 a 26 de julho de 2013. Segundo a portaria, o calendário deve ser refeito pela Escola e enviado a DIRED da circunscrição para análise, aprovação e acompanhamento da reposição dos dias letivos.

Em ofício circular enviado aos diretores das escolas no dia 25 de abril de 2013, o Ministério Público reforçou a determinação da Secretaria de Educação, recomendando que as unidades adotassem as providências estabelecidas pela portaria. Devido às paradas da Política Sindical, no ano letivo de 2013, as atividades docentes foram suspensas nos dias 14 e 15 de março; 26 de março; 24 e 25 de abril, além da parada prevista para os dias 13 e 14 de junho.

No que diz respeito à justificativa utilizada pelo sindicato para a paralisação dessa semana, o SINTE falta com a verdade, confundindo a população e a imprensa, quando diz que o Estado está descumprindo uma decisão judicial, vez que a Procuradoria Geral do Estado entrou com recurso no Tribunal de Justiça, e ainda não houve definição sobre a complexa questão da jornada de trabalho do professor, que requer bastante atenção dos interessados, para que possam compreendê-la.

Em nota publicada no dia 6 de junho de 2013, a secretaria já havia esclarecido a população e apresentado informações sobre a jornada dos professores no Rio Grande do Norte, que é de 30 horas semanais de trabalho, segundo legislação estadual. O sindicato cobra o pagamento de quatro horas extras na justiça, mas a Procuradoria Geral do Estado entende que não há justificativa para o pagamento dessas horas, vez que os professores trabalham trinta horas semanais e estão sendo pagos pelas trinta horas trabalhadas.

A Secretaria de Educação reforça: o que está sendo questionado na justiça pelo Estado é o pagamento das horas extras e não o cumprimento do terço da hora atividade. Nesse sentido, a SEEC reconhece a Lei Federal que trata do terço da hora atividade e realiza um reordenamento na rede, para que os professores exerçam dois terços (20 horas) de sua jornada de trabalho em sala de aula e um terço (10 horas) em atividades de planejamento das aulas e correção de provas.

Assim, como a Procuradoria Geral do Estado, a SEEC entende que foram respeitados os limites legais de jornada de trabalho dos profissionais do magistério público estadual, restando apenas ajustes para que a divisão das horas de docência e das horas de atividades extraclasse seja efetivada. 
fonte: assecom seec