sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

DE GISLAINE CANALES - GLOSANDO O TROVADOR ROBERTO ACRUCHE


Glosando Roberto Pinheiro Acruche

Gislaine Canales


Trago no peito, algemado,

por uma forte razão,

um segredo, bem guardado,

sangrando o meu coração.

Trago no peito, algemado,

um não sei que, que dói tanto,

tem o gosto de um chamado

que não atendo, no entanto...

E por que não? Eu não sei,

por uma forte razão,

deve ser, então pensei:

são coisas de uma emoção.

Fiquei triste e angustiado

por ter que guardar em mim,

um segredo, bem guardado,

desde agora, até o fim.

Mesmo assim, eu vou guardá-lo,

pois recorda uma ilusão,

e ali, vou sempre deixá-lo

sangrando o meu coração.

UJS ENCERRA TEMPORADA DE TROCANDO EM MIÚDOS COM SUCESSO

No último sábado, 27, a União da Juventude Socialista realizou a sua 4ª e última edição de 2010 do Trocando em Miúdos, espaço mensal de debate político na Livraria Siciliano, no Midway Mall. Como convidadas, as coordenadoras do Lições de Cidadania e professoras do curso de Direto da UFRN, Mariana Siqueira e Ana Mônica. Estiveram presentes, também, Fafá Viana, do SINDPETRO (Sindicato dos Petroleiros) e George Câmara, Vereador de Natal.


Mariana e Ana Mônica apresentaram suas opiniões sobre o tema questionando o sistema penitenciário brasileiro e afirmando que, ao contrário do que reza a cartilha dos grandes meios de comunicação, existe punição aos jovens envolvidos em crimes, que, dependendo da graduação, podem levar à perda da liberdade em instituições específicas para esse segmento.


Após a exposição do tema e a exibição de um filme, o debate foi aberto. Segundo Ramon Alves, Diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE), é preciso corrigir uma grave distorção no Brasil que é a diferença de oportunidades dadas aos jovens brasileiros. "Não apenas há poucas oportunidades como também há uma turma que torce para que sejamos um país de poucos e para poucos. Isso ficou expresso no modelo de desenvolvimento debatido nos últimos meses, durante o período eleitoral. Venceu o Brasil que quer incluir a maioria do povo e é o seu conteúdo o que devemos disputar".


Para o Presidente Estadual da União da Juventude Socialista, Wangle Alves, o tema serviu para apresentar aos que participaram do Trocando em Miúdos, filiados ou não à UJS, um debate que é carro-chefe da entidade. "Antes da discussão sobre idade penal, nós queremos discutir o que é fator relevante disso tudo que é um grande contingente juvenil que pensa no seu futuro e não vê condições de melhorar. Muitos ainda são vítimas de violência, de uma educação que está anos-luz das nossas necessidades, de uma cultura cara e de um mercado de trabalho extremamente exigente. Reivindicar a redução da maioridade penal é omitir os verdadeiros fatores que geram a grande violência juvenil no país".


O tema Redução da Maioridade Penal encerrou a série de debates da Direção Estadual da UJS durante o ano de 2010 que retoma com força total os grandes temas políticos e sociais a partir de janeiro de 2011.

Fonte: www.ujspotiguar.com.br

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Felicidade e Paz

Felicidade e Paz

ATLETA POTIGUAR SAGRA-SE CAMPEÃO NO SULAMERICANO MASTER DE ATLETISMO EM SANTIAGO/CHILE

O Atleta potiguar JOSÉ EDIVAN DOS SANTOS, participou e foi campeão no SULAMERICANO MASTER DE ATLETISMO, no Chile. O atleta potiguar trouxe 4 medalhas de campeão e é motivo de orgulho para sua equipe do SESI/RN, amigos e familiares. O RN está de parabéns por meio do seu atleta master ouro Edivan. O atleta também é poeta e membro da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins/SPVA. Pena que a mídia potiguar não tenha valorizado o evento internacional.




OS PROBLEMAS SÃO OS EXCESSOS - ARTIGO DO PROF.ESCRITOR JOSÉ SEBASTIÃO NETO


OS PROBLEMAS SÃO OS EXCESSOS

José Sebastião Neto

Deus nos deu o livre arbítrio. E para que serve isso? Bem, eu utilizando o livre arbítrio posso evo

luir, estacionar ou me afundar. De um modo geral as pessoas acham que seus problemas são o compor

tamento das outras pessoas, quando na realidade são seus próprios excessos que lhes infernizam a vi

da. Excesso de que? Excesso de orgulho, vaidade, presunção, burrice, intelectualismo, comida, bebida,

sexo, dinheiro, ignorância, escrúpulos e por ai fora vai. Às vezes, somos impotentes por causa das situ

ções da vida criadas e elaboradas por nós mesmo e nosso mal relacionamento com Deus. Há momen

tos importantes na vida que podem mudar o nosso destino. Com freqüência, são momentos em que nos

sentimos confrontados com a nossa impotência diante dos acontecimentos da nossa vida. Esses mo

mentos podem nos destruir ou arrumar para sempre a nossa vida numa direção melhor.

Falei em relacionamento com Deus. Isso pode parecer estranho para algumas pessoas, já que elas

sempre atribuem seus sucesso ( foi Deus que me deu ) ou fracassos ( Deus quis assim ) à Deus, nunca

a eles mesmos, quer dizer são verdadeiras nulidades. É comum vincularmos nossas percepções a res

peito de Deus às nossas experiências da infância com pessoas que desempenhavam funções influentes

em nossa vida, se fomos vítimas no passado de pessoas que foram excêntricas, abusivas, distantes,

desleixadas ou incompetentes. Quem sabe, agora, atribuímos essas qualidades também a Deus? Todos

nós fomos criados com o supremo privilégio de possuir livre vontade, e habilidade a escolher. Essas es

colhas afetam a nossa vida e a vida de nossos filhos. A livre vontade é benção e responsabilidade para

nós! Porém a vontade pode ser um grande problema quando usada em excesso.

Quando as nossas cargas se tornam pesadas, e descobrimos que a nossa forma de viver está nos

levando à morte, talvez enfim, estejamos dispostos a deixar que outro nos guie. Talvez tenhamos traba

lhado muito para encaminhar a nossa vida pelo caminho certo, mas ainda sentimos que sempre termi

namos em ruas sem saída. Levar a carga implica estar unido a outro para um trabalho em conjunto.

Aqueles que compartilham andam na mesma direção, e, ao fazer isso, o seu trabalho se torna conside

ravelmente mais fácil.

Antes que possamos render a nossa vida a Deus, precisamos saber bem quem Ele é. É fundamental

que confiemos ao Deus que nos ama e não ao “deus ”deste mundo, que somente quer nos enganar e

destruir. O “deus” deste mundo geralmente é uma criação da pessoa. Ela quer um “deus” que lhe agra

de e que lhe seja subserviente.

É possível que já tenhamos decidido seguir Deus, permitindo que ele defina o rumo total da nossa

vida. Mesmo assim, muitos de nós ainda tentamos esconder de Deus algumas partes de nossos pensa

mentos. Reservamos essas zonas para agradar à nosso ego, para fazer coisas contrárias à vontade de Deus. Isso é viver uma vida dupla, o que pode nos encher de culpa, vergonha e instabilidade. Mesmo

aqueles que entregam seus pensamentos e ações a Deus enfrentam cada dia novas tentações e a neces

sidade de tomar decisões. Se decidirmos viver uma vida dupla, podemos começar a duvidar se Deus nos

ouve totalmente.

Quando uma pessoa se alimenta ou bebe em excesso esta na contra mão de Deus. Não esta fazendo

A vontade de Deus. Para fazer à vontade de Deus a pessoa tem que ser moderada, amar a si e ao próximo,

Procurar ser humilde, obediente a Deus, estender a mão a quem pede e etc. As pessoas que se excedem são

teimosas e fatalmente se tornam um(a) dependente de alguém ou . Os dependentes são escravos das substâncias e das

coisas em geral. Levam vida dupla, e, muitas vezes, são verdadeiros atores. São os reis dos excessos.

Esse é o comportamento do alcoólico ativo. É uma criatura totalmente detonada que emprega todos os defeitos de caráter para se “defender”. Ele mente, racionaliza, procrastina, justifica, explica, mas não

convence. Para ele os outros são sempre os problemas, ele nunca. Um alcoólico é uma criatura tão complica que pode tornar sua família um bando de neuróticos. Ele geralmente é ateu.

O mundo esta cheio deles. Como reconhecê-los? Eles costumam dizer: “bebo por causa de fulano”;

“bebo quando quero, paro quando quiser”; “ninguém tem nada com isso, o dinheiro é meu”. Normal

mente perdem o controle com a primeira dose. Sempre arranjam uma maneira para vencer o alcoolismo

mas acabam vencido. Provavelmente ele nunca ouviu falar, e nem quer saber disso, que o alcoolismo é

uma doença primária que destrói famílias e mata, mas antes de matar desmoraliza o cidadão. O alcoolis

mo é complicado.Geralmente as outras doenças graves reúne a família e amigos ao redor do enfermo,

o alcoolismo, pelo contrário, afasta as pessoas, daí ser chamada de doença da solidão.

“O alcoólico é um dos mais estranhos seres da medicina e pode ser ou não uma pessoa acentuada

mente inteligente. Ele discute habilmente com profissionais e com parentes que tentam ajudá-lo e ob

tém uma maldosa satisfação com o fato de manipulá-los em uma discussão”. (J. Alexander)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

II SARAU DO REECONTRO - O RIO GRANDE DO NORTE RECEPCIONANDO CEICINHA CÂMARA


A Sociedade dos Poetas Vivos e Afins, por meio dos seus membros, estará participando com afinco deste que sem dúvida nenhuma, será um grande momento, pois estará recepcionando Ceicinha Câmara uma poetisa de muita grandeza.

PRESIDENTE DA UBE/RN - FALA SOBRE CAMPANHA DE VALORIZAÇÃO DA LITERATURA POTIGUAR

EDUARDO GOSSON - PRESIDENTE DA UBE/RN



Eduardo Gosson*

A luta dos escritores potiguares para inserir-se no mercado e, via de regra, serem lidos é imensa: no dia 16 de novembro de 1984 foram dados os primeiros passos nesta direção, quando da instalação da União Brasileira de Escritores – UBE/RN e, em 2006, com a reorganização que culminou no dia 26 de março de 2008 com a realização do I Encontro Potiguar de Escritores – I EPE. Nesse período, a UBE/RN já realizou o II e III EPE, encaminhou ao Poder Legislativo projeto de lei do livro e da leitura potiguar (Lei nº 9.105/2008-Henrique Castriciano), ajudou com sugestões em Audiência Pública, convocada pelo Deputado Robinson Faria, a elaborar a Lei nº 9.169/2009 (lei das leituras literárias nas escolas). No presente está encaminhando a recriação do jornal O Galo, a editora Nave da Palavra e o Prêmio Escritor Eulício Faria de Lacerda.

O Poder Público investe pouco e mal. Na esteira do Estado Mínimo foram criadas leis de incentivos fiscais (Rouanet, Câmara Cascudo e Djalma Maranhão) que servem como meia sola em sapato velho: amenizam sem resolver o problema. Para o poeta e Juiz de Direito Regis Bonvincino:

“A lei Rouanet transformou a cultura em objeto de comunicação social. Ninguém ousou criticá-la sistematicamente. Não há cultura pública, tampouco mercado de verdade para a cultura. É o conceito de patrocínio que prevalece. Os agentes culturais são responsáveis por essa situação também”.

Com o passar do tempo os artistas, os escritores, constataram que pelas leis de incentivos só são aprovados projetos que seguem em direção aos interesses do mercado. O mercado não aprecia riscos. Para o poeta e ensaísta mexicano, Octávio Paz:

“Hoje em dia a literatura e as artes estão expostas a um perigo diferente:estão sendo ameaçadas não por uma doutrina ou um partido político mas por um processo econômico sem rosto, sem alma e sem direção. O mercado é circular, impessoal, imparcial, inflexível. Alguns me dirão que está certo,que é assim mesmo que deveria ser. Talvez. Mas o mercado cego e surdo, não gosta de literatura, não aprecia riscos”.

Para tentar contornar essa situação o Governo Federal partiu para criar o Plano Nacional de Cultura. O PNC foi aprovado, por unanimidade, dia 9 de novembro último, na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal e segue agora para sanção presidencial. Depois de sua assinatura, o Ministério da Cultura terá 180 dias para definir metas a atingir na implementação do plano.

Demandado pela sociedade por meio da I e II Conferência Nacional de Cultura e em esforço conjunto entre o Ministério da Cultura e o Congresso Nacional, o PNC representa um avanço para a Cultura do país ao definir as diretrizes da política cultural pelos próximos 10 anos. Inserido no mesmo, uma Proposta de Emenda Constitucional – PEC 150, ( em tramitação desde 2003) e que atualmente aguarda entrar na pauta de votação do Congresso Nacional. Essa Emenda estabelece um Fundo de Cultura com percentuais assim definidos: 2% do orçamento da União; 1,5% do Estado e 1% do Município. Os projetos que não tem apelo comercial serão contemplados por essas verbas. O Estado tem que assumir a Cultura maciçamente. Preferencialmente, de mãos dadas com a Educação. É preciso, entre outras coisas, recriar o Instituto Nacional do Livro e, nos Estados, os Institutos Estaduais, que terão como tarefa principal reduzir o custo industrial do livro, proporcionando edições a custos simbólicos tipo R$ 2,00 a 5,00 Reais. O livro tem que custar o preço do pão, do leite, uma vez que é o alimento da alma. Só assim e somente assim poder-se-á caminhar em novas direções. Por esses motivos, peço a colaboração da classe política (municipal, estadual e federal) no sentido de articular a votação o mais rápido possível da PEC 150 (tramitando há sete anos).

Com o objetivo de equacionar o problema, a União Brasileira de Escritores – UBE/RN acolheu a ideia do jornalista e escritor Públio José, sócio efetivo da entidade, sendo fiador o Tribunal de Justiça do RN- TJRN, tendo em vista a proximidade do período natalino, época em que, de forma tradicional, as pessoas se presenteiam, lança a Campanha de valorização da literatura potiguar, na certeza de que os livros de autores locais passem a ser incluídos também na opção de presentes de todos (autoridades, empresários, profissionais liberais e pessoas comuns) esperando ainda contar com apoio das entidades adiante mencionadas (IHGRN, ANL, INRG, SPVA, LUDOVICUS, ALEJUR, AFL, ATRN, AML, CEC, FJA, FUNCARTE, AL, CMN, FIERN, CDL, COSERN, CLUBE DE ENGENHARIA, OAB-RN, FECOMERCIO, FARN, FAL, UNP, UFRN), e de outras que vierem fazer parte. Agora é hora de colher: “Presentear com livro é bom. De escritor local é muito melhor”. Declaro aberta a CAMPANHA DE VALORIZAÇÃO DA LITERATURA POTIGUAR: ESCRITOR POTIGUAR O PRESENTE DE NATAL.

Muito Obrigado!

*Poeta e Escritor. Presidente da União Brasileira de Escritores do RN – UBE/RN (2010-2011).

fonte:www.vivicultura.blogspot.com