quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

ARTE, EDUCAÇÃO, CULTURA E A LUTA - ARTIGO DE ANSELMO PAMPLONA




Sabemos que a cultura é um sistema, um todo, um conjunto de elementos que, ligados, estreitam laços comuns na sociedade. E que pode sofrer modificações diante das necessidades de cada povo.A cultura, a arte e a educação estão presentes na luta da categoria e na vida de cada ser, que discute e amplia os seus conceitos de mundo perante o outro.Indiferentemente ao exposto, temos visto na nossa cidade Natal a perseguição aos agentes culturais, artistas circenses, artistas de rua, bailarinos e atores, artistas populares, entre outros tantos.
CulturaO que é cultura? O que é arte? O que é educação? Acreditamos que os nossos gestores esqueceram! Os esforços dos nossos educadores não são compensados como deveriam ser. Dentro das instituições públicas de ensino, registramos há muitos anos, o surgimento de vários grupos culturais, diversas feiras de arte e cultura e feiras de ciências que não têm o seu valor reconhecido, a não ser pelos próprios educadores e familiares dos participantes. Para alguns gestores municipais e estaduais as atividades construídas pelos educadores servem para a exposição política em mostras de talentos e de produção. Não expressando, assim, a cientificidade e a experiência daqueles que juntos constroem a opinião e o futuro de crianças e adolescentes que beiram a marginalização devido à má gestão publica e do seu orçamento.
Construção A nossa força está justamente na criação e construção do movimento que integra a educação com a arte e também com a cultura. Temos que transpor os obstáculos criados erroneamente pelas “instituições governamentais e outros poderes”. Vamos nos contrapor ao descaso e consequentemente ao desmando daqueles que esqueceram a escola pública.Em nome da educação, da arte e da cultura, estejamos preparados para inserirmos nas escolas públicas diversos conceitos que envolvam a discussão geral sobre os fatos que já se tornaram verdadeiros vexames por parte dos poderes públicos, que não agem como deveriam para resolver a problemática existente nesse segmento da sociedade.Queremos arte, cultura e educação. Não a política desvairada do “pão e circo”.
Autor(a): Anselmo Pamplona, Diretor de Cultura do SINTE-RN
fonte: portal do sinte

MENSAGEM DE FINAL DO ANO DO MESTRE DA POESIA ADEMAR MACEDO!



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A todos os meus Irmãos Trovadores,
Poetas e Afins, Agradecendo pela orações
e por tudo, Desejo que 2010 seja para todos,
realmente um Ano de grandes realizações...
Que Deus os Abençoem!
Fraternalmente;
Ademar Macedo.


RIMAS DO POETA

Aos Poetas e Trovadores
de todas as regiões,
eu desejo um ano novo
só de realizações!
e que o menino Jesus
mostre um caminho de luz
que os conduza para o bem;
e eu me faço um porta-voz
pedindo paz para nós
por todo o ano que vem!...
(Ademar Macedo/RN)

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

VOTOS DE BOAS FESTAS DO DR. RUBENS AZEVEDO - PRESIDENTE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DENTISTAS ESCRITORES.

Mensagem de boas festas do nosso querido Rubens, na foto com o Zé Fernandes.
Rubens é esse amigo querido,
que tem uma palavra de carinho e conforto
a quem o busca, sempre aparece com soluções para problemas,
sempre sensato, comedido e sábio.
Deus continue te abençoando companheiro!
Você é grande !

A cada passagem de ano as esperanças se renovam! É tempo de fazer uma reflexão sobre os acontecimentos ocorridos em 2009, agradecendo os eventos positivos, esperando repeti-los, e os negativos, evitando novo revés no ano de 2010.
Peçamos ao nosso Pai Celestial que nos abençoe, mostrando o melhor caminho a ser percorrido nesta sempre complicada passagem terrena.
Que Ele nos conceda a necessária força e intuição para fazermos a parte que nos cabe na construção de um mundo melhor, para nós mesmos, para a humanidade e para o planeta em que habitamos.
Saúde, luz e paz a todos os seres da criação divina!
Fraternal abraço do Rubens

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

TODAS AS TRIBOS - JMARCOS


É título do mais novo CD do jovem cantor e compositor JMarcos. Belissímas canções compõem esse mais novo album de Marco.

Destaque para a canção tão distante, onde o compositor narra a história de amor entre os homens e a natureza, deslizando suavemente no tema amor platônico.

TODAS AS TRIBOS

CONTATOS

84-8817/4546

84-9605/8769


vale a pena ouvir.
O cantor/poeta é também membro da SPVA/RN

domingo, 27 de dezembro de 2009

GEORGE CÂMARA: BREVES REFLEXÕES SOBRE O NATAL E O ANO NOVO.

Natal e Ano Novo são momentos de reflexão, em que voltamos os sentimentos para alegrias e reencontros com as pessoas mais próximas. Celebramos a amizade, o afeto e o amor entre nossos entes mais queridos, compartilhando o que de melhor podemos oferecer. É um período de magia em que somos envolvidos pela aura da fraternidade que almejaríamos presente por todos os dias e não apenas no final do ano.
Bom seria se pudéssemos vivenciar tais experiências durante os trezentos e sessenta e seis dias, o ano inteiro, não por fantasia, mas na própria realidade cotidiana. Confraternizar diariamente com a família e os amigos, independentemente das festividades natalinas.

Em tais momentos somos levados à reflexão sobre a vida, as pessoas e a natureza humana. O que nos une? Que conflitos provocam nossas disputas? O que pretendemos para o nosso futuro? Que desafios a enfrentar?

Tais indagações, se observarmos melhor, não se colocam apenas por ocasião do Natal ou do Ano Novo. Mais do que imaginamos, estão muito presentes em nosso dia a dia. São questões que permeiam nossa vida e nossas relações com a sociedade, quer seja no âmbito familiar ou em outros espaços do convívio social: na escola, no trabalho, no clube recreativo, nas reuniões de caráter religioso, cultural ou esportivo.

No convívio social observamos interesses que se entrelaçam, em sentido convergente ou conflitante, subordinados às nossas condições materiais, com suas repercussões na subjetividade e na manifestação de nossas ações. Por que o ambiente fraterno tão peculiar ao período dos festejos natalinos se dissipa ao longo dos outros meses do ano?

A impossibilidade de praticar a fraternidade durante todos os dias tem origem na natureza humana ou nas condições materiais de vida? Qual é mesmo a natureza de nossas diferenças? Considero o ser humano um indivíduo solidário e fraterno por excelência, incapaz de alcançar a felicidade senão em sociedade, junto aos seus semelhantes. Isso em condições de normalidade, ou seja, vivendo sob condições de dignidade e compartilhando iguais oportunidades.

A partir do momento em que tal lógica se inverte, esse elo se quebra. Convivendo com a desigualdade, é impossível se chegar à liberdade e à fraternidade, ideais materializados em processos revolucionários que já contabilizam pelo menos dois séculos, na experiência mais recente da sociedade humana.

Como compatibilizar a fartura com a exclusão social? A opulência com a miséria? Há lugar para a verdadeira fraternidade, tão decantada em período natalino, nos marcos de uma sociedade com indicadores sociais tão díspares como a sociedade capitalista? É evidente que o ser humano busca todas as formas de enfrentar e combater as injustiças e a desigualdade. Inclusive abrindo o coração à caridade em período de final de ano.

Mas o que é a caridade senão a solidariedade impotente, ou tardia? A caridade, que se dá nos marcos do individual, teria outra força se conduzida para o universo do coletivo.

Convivendo nos marcos de um sistema tão excludente como o capitalismo, com tamanhas injustiças, desejar verdadeiramente um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo é participar da luta pela emancipação da humanidade e trilhar o caminho da construção de uma nova sociedade: o Socialismo.


Feliz Natal e um 2010 repleto de lutas e vitórias!
por George Câmara, petroleiro, advogado e vereador em Natal pelo PCdoB
georgemetropole@ yahoo.com. br www.georgecamara. com.br
fonte: por e-mail.

RECEITA DE ANO NOVO DO VEREADOR GEORGE CÂMARA!


quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

PAULO COELHO - UMA HISTÓRIA PARA O DIA DE NATAL

Um dia navegando na net, deparei-me com o site do Escritor Paulo Coelho, sou sua fã. Enviei ao mesmo um e-mail, dizendo o quanto lhe admirava, e desde então todo natal recebo uma mensagem do mesmo e como presente um conto. Esse, já é o quarto que recebo, resolvi compartilhar com vocês.
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Estimado (a) leitor (a),Como maneira de agradecer o apoio recebido em 2009, e mantendo a tradição dos anos anteriores, estou enviando o conto de Natal que escrevi para as colunas que tenho em diversos jornais do mundo.Que Deus nos ilumine em 2010, Paulo CoelhoBlog: http://paulocoelhoblog.com/ / e-mail paulo@paulocoelho.com.br
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Paulo Coelho
Uma história para o dia de Natal
Conta uma antiga e conhecida lenda, que há cinco mil anos três cedros nasceram nas lindas florestas do Líbano. Como todos nós sabemos, os cedros levam muito tempo para crescer, e estas árvores passaram séculos inteiros pensando sobre a vida, a morte, a natureza, os homens.
Presenciaram a chegada de uma expedição de Israel, enviada por Salomão, e mais tarde viram a terra coberta de sangue durante as batalhas com os assírios. Conheceram Jezabel e o profeta Elias, inimigos mortais.
Assistiram a invenção do alfabeto, e deslumbraram-se com as caravanas que passavam, cheias de tecidos coloridos.
Um belo dia resolveram conversar sobre o futuro.
-Depois de tudo o que tenho visto -disse a primeira árvore -quero ser transformada no trono do rei mais poderoso da terra.
-Eu gostaria de ser parte de algo que transformasse para sempre o Mal em Bem -comentou a segunda.
-Por meu lado, queria que toda vez que olhassem para mim pensassem em Deus -foi a resposta da terceira.
Mais algum tempo se passou, e lenhadores apareceram. Os cedros foram derrubados, e um navio os carregou para longe.
Cada uma daquelas árvores tinha um desejo, mas a realidade nunca pergunta o que fazer com os sonhos; a primeira serviu para construir um abrigo de animais, e as sobras foram usadas para apoiar o feno. A segunda árvore virou uma mesa muito simples, que logo foi vendida para um comerciante de móveis. Como a madeira da terceira árvore não encontrou compradores, foi cortada e colocada no armazém de uma cidade grande.
Infelizes, elas se lamentavam: “ Nossa madeira era boa, e ninguém encontrou algo de belo para usá-la”.
Algum tempo se passou e, numa noite cheia de estrelas, um casal que não conseguia encontrar refúgio resolveu passar a noite no estábulo que tinha sido construído com a madeira da primeira árvore. A mulher gritava, com dores do parto, e terminou dando a luz ali mesmo, colocando seu filho entre o feno e a madeira que o apoiava.
Naquele momento, a primeira árvore entendeu que seu sonho tinha sido cumprido: ali estava o maior de todos os reis da Terra.
Anos depois, numa casa modesta, vários homens sentaram-se em torno da mesa que tinha sido feita com a madeira da segunda árvore. Um deles, antes que todos começassem a comer, disse algumas palavras sobre o pão e o vinho que tinham diante de si.E a segunda árvore entendeu que, naquele momento, ela sustentava não apenas um cálice e um pedaço de pão, mas a aliança entre o homem e a Divindade.
No dia seguinte, retiraram dois pedaços do terceiro cedro, e o colocaram em forma de cruz. Deixaram-no jogado em um canto, e horas depois trouxeram um homem barbaramente ferido, que cravaram em seu lenho. Horrorizado, o cedro lamentou a herança bárbara que a vida lhe deixara.
Antes que três dias decorressem, porém, a terceira árvore entendeu seu destino: o homem que ali estivera pregado era agora a Luz que tudo iluminava. A cruz feita com sua madeira tinha deixado de ser um símbolo de tortura, para transformar-se em sinal de vitória.
Como sempre acontece com os sonhos, os três cedros do Líbano tinham cumprido o destino que desejavam -mas não da maneira que imaginavam.
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