quarta-feira, 29 de julho de 2015

VERSOS LIVRES



 REPENTES POÉTICOS


Eu quero um homem para conversar amenidades
Que me faça companhia
Na sauna, na sala no café da manha.
Eu preciso de homem que fale de igual pra igual
Que discuta comigo o preço do chinelo
O preço do algodão e que me diga
Palavras de carinho em qualquer hora e lugar.
Eu preciso de um homem
Pra ficar na varanda do meu apartamento
Olhando a lua comigo e comentando
Que queria estar comigo passeando  por lá...
Ah! eu preciso... eu quero um homem
Que  discuta politica, inflação alta,
Mas que também fala de amor,
Que cante e encante e que toque
Todos os instrumentos musicais
No meu corpo, na minha alma  no meu ouvido.
Eu quero um homem assim
E mais que isso...
Que seja estonteantemente meu.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

A VOZ POÉTICA DE EDUARDO GOSSON - NATAL/RN

CANTO ÀS AMÉRICAS
Foi um sonho medonho,
Desses que a gente quer sufocar”
Chico Buarque de Hollanda

4h da madrugada
As gaivotas, temerosas, não
Querem levantar voo
Há perigos no Oceano Pacífico e na Cordilheira dos
Andes:
Allende volta,
Guevara também
Pablo Neruda
Escreve um novo Canto Geral
E poeta Diógenes um novo livro das respostas
Todos querem transformar
A América do Sul na
 América do Sim
Por que não?
(Eduardo Gosson)

quinta-feira, 23 de julho de 2015

GOVERNO DO RN CONVOCA PROFESSORES


Confira tudo aqui sobre essa convocação

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso da atribuição que lhe confere o art. 64, inciso XIX, da Constituição Estadual, combinado com o art. 8°, parágrafo § 9°, da Lei Complementar n° 122, de 30 de junho de 1994, e tendo em vista o que consta dos Processos  nº 140181/2015-6 e 140680/2015-5/SEARH,

quarta-feira, 22 de julho de 2015

ARTIGO

A DESTINAÇÃO DOS SEUS ESPAÇOS                                                                                                                                                                


      Públio José – jornalista



                     Na vida do apóstolo Pedro inúmeras passagens relatam sua rica convivência com Jesus. Entretanto, uma das mais significativas diz respeito ao início da caminhada do apóstolo com Jesus. Jesus chegara à praia e estava sem condição de falar à multidão porque “esta o apertava”. Olhando de um lado para outro, Ele divisou o barco de Pedro, naquelas circunstâncias a tribuna ideal, o púlpito perfeito. O texto bíblico não relata, mas Jesus deve ter pedido licença, permissão a Pedro para utilizar o seu barco como palanque. Naquele momento o espaço que pertencia a Pedro – o seu barco – era um elemento importantíssimo para o discurso que Jesus pretendia proferir. Pedro era tido como uma figura explosiva, sanguínea, e era de se esperar, pelo seu agir natural, que ele negasse a Jesus o seu espaço. Além do mais porque acabara de chegar de uma pescaria – pescaria, por sinal, totalmente infrutífera.
                     A lógica, portanto, indicaria uma recusa total de Pedro às pretensões do Mestre. A história nos informa que o futuro apóstolo estava passando por momentos empresariais dificílimos. Pedro devia impostos a Roma e o faturamento advindo da pesca, naquele tempo ainda feita em condições extremamente precárias, não vinha correspondendo às suas expectativas. Entretanto, Pedro acedeu. Abriu seu espaço físico para a pregação da palavra de Jesus. Este foi um momento importante, demarcatório na sua vida. No primeiro contato com Jesus ele aceitou interagir, colaborar. A narração está contida na Bíblia, em Lucas 5, do versículo 1 ao 13. Mas, o mais importante não foi somente Pedro emprestar seu barco a Jesus – foi também abrir coração e mente para o conteúdo do que Jesus falava e, conseqüentemente, aceitar, na sua lógica, a essência do discurso proferido.
                        Depois de ouvir a Jesus pela primeira vez Pedro nunca mais foi o mesmo. De início foi testemunha e alvo principal de um milagre promovido pelo Mestre. Após emitir a sua fala, Jesus – sabedor das extremas dificuldades empresariais que ele enfrentava – se volta para Pedro e lhe ordena que se faça ao largo e lance as redes ao mar. Ainda impactado pelo discurso que ouvira minutos atrás, Pedro faz uma declaração de fé ao afirmar: “Mestre, havendo trabalhado toda à noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes”. O resultado é por demais conhecido. As redes ao serem trazidas à tona estavam abarrotadas de peixe, e, de tão pesadas, quase que se romperam, necessitando da ajuda de outros pescadores que estavam próximos. Foi um caso típico de superprodução inesperada.... Pedro, assim, sentiu na própria pele o resultado da abertura de seus espaços para Jesus.
                        Em nossas vidas nós também temos nossos espaços a administrar, a preencher. A questão é saber com que tipo de proposta, de discurso nossos espaços estão sendo preenchidos. A nossa residência é um espaço importantíssimo; nossa mente, a família, ambiente de trabalho, o ambiente social que habitamos – enfim, as áreas ao nosso redor que influenciamos, mas também os espaços, sob nossa responsabilidade, que sofrem influências externas, influências de outrem. Pedro poderia ter negado seu espaço a Jesus. E aí, o que teria acontecido? A pesca tão frutífera, que quase afunda o barco e quase rasga as redes, teria ocorrido? Certamente o Evangelho de Jesus teria de ter uma outra redação, um outro desfecho. Pedro cedeu seu espaço físico e mental para Jesus. É hora, então, de se perguntar: com que tipo de conteúdo nós estamos preenchendo nossos espaços físicos, mentais e espirituais?
                         Em certos ambientes só se fala em dinheiro; em outros é a ascensão social, política e empresarial que ocupa todos os momentos. Para certas pessoas o importante é curtir futilidades, superficialidades. Um grupo, extremamente numeroso, é integrado por gente que não pensa em outra coisa que não tenha um forte peso material. E a salvação? Poucos se preocupam em buscar uma explicação para esse fenômeno espiritual que irá marcar nossas vidas para a eternidade. Para a grande maioria o imediatismo é que importa, com a vantagem correspondente. Outros estão ocupando seus espaços com crimes, mortes, seqüestros, corrução. Para alguns o se prostituir é a atividade ideal, compensadora. Pedro destinou todos os seus espaços a Jesus. Deu-se bem, fez história. Resta saber, a essas alturas, se é positiva ou não a destinação que estamos dando aos nossos espaços. Não já está na hora de refletir?    

segunda-feira, 20 de julho de 2015

ARTIGO



Preço de venda e estratégia empresarial
Tomislav R. Femenick – Autor de “Para aprender economia”.


As ciências são construções, são obras coletivas. Poucas são as iniciativas individuais. Um exemplo típico está nas ciências econômicas, quando se estuda as estruturas do mercado; mais especificamente do mercado com a presença de oligopólio; isso é, quando poucas empresas vendem um mesmo produto que não pode ser substituído por outros com o mesmo resultado para os consumidores. Quatro cientistas – dois franceses, um norte-americano e um alemão – em épocas e em lugares diferentes desenvolveram teses que se complementam, muito embora seus estudos tenham sido realizados de forma individual, sem que nenhum deles tenha recorrido aos estudos dos outros. Isso num período de tempo que vai do século XIX ao século XX.
Uma das ramificações da teoria da empresa – um dos setores da microeconomia – estuda as diversas estruturas de mercado da oferta, no que se refere ao número de agentes e a forma como eles agem; os diferentes níveis de concorrência, que vão da concorrência perfeita ao monopólio. Não menos importantes são as formas de mercado com oligopólio, que exige a integração das decisões estratégicas das empresas componentes, de tal forma que a alteração unilateral nas quantidades produzidas ou nos preços de venda de uma delas provoca igual reação das rivais. Essa ocorrência é objeto de estudo, de modelos explicativos do funcionamento de oligopólios e duopólios, entre os quais se encontra o Modelo de Bertrand (Paradoxo de Bertrand ou Competição de Bertrand), desenvolvido pelo economista francês Joseph Bertrand, em 1883.
Esse modelo é usado em ciências econômicas para evidenciar situações de concorrência imperfeita. Essa metodologia descreve as interações que existem entre empresas na definição de preços. Os pressupostos do Modelo de Bertrand são: a) deve haver pelo menos dois fornecedores; b) os produtos devem ser homogêneos (iguais); c) as empresas não fazem pactos de preço entre si; d) as empresas concorrem entre si, porém praticam paralelismo de preços.
            Usando esses fatores, o Modelo de Bertrand procura mostrar que a empresa que tem o menor custo de produção estabelece seu preço de venda acima desse valor e que as outras tendem a seguir esse valor, até o mínimo que seja suficiente para cobrir seus custos de produção.
Sigamos o exemplo típico. Duas empresas vendem uma mercadoria homogênea, cada uma delas tendo o mesmo custo de produção e distribuição. Se elas definirem o mesmo preço, as empresas iram compartilhar o mercado e lucros. Essa é uma situação em que nenhuma delas deve definir um preço mais elevado do que a outro, pois isso levaria todo o mercado para a sua rival. Por outro lado, se uma delas reduzir seu peço, mesmo um pouco, ganharia todo o mercado e teria lucros substancialmente maiores.
Uma vez que ambos sabem disso, a melhor estratégia somente poderá ser praticada pela empresa que tenho o menor custo de produção; ela pode reduzir seus custos até que o preço de venda da concorrente seja igual ao seu custo de produção. O Modelo Bertrand se complementa com as teorias Cournot, Nash e Stackelberg.
O modelo idealizado pelo também francês Antoine Augustin Cournot (conhecido por Competição de Cournot), complementa o Modelo Bertrand ao introduzir novos fatores: a) existência de impedimento para entrada de novas empresas no mercado; b) as empresas procuram maximizar o lucro, porém esse depende das decisões das concorrentes; c) as quantidades produzidas são estabelecidas entre as concorrentes. Nessas condições, o preço de mercado é fixado no nível em que a demanda se iguala à quantidade total produzida por todas as empresas.
            Por sua vez, o Modelo de Nash (ou Equilíbrio de Nash, base da teoria dos jogos), desenvolvido pelo norte-americano John Forbes Nash Jr. Prêmio Nobel de Economia, falecido em maio passado – estabelece que dois jogadores, A e B, estão em um equilíbrio de Nash se a estratégia adotada por A é a melhor resposta à estratégia adotada por B e a estratégia adotada por B é a estratégia ótima dada à adotada por A. Ou seja, nenhum dos jogadores pode aumentar seu ganho alterando, de forma unilateral, sua estratégia.
            Já o Modelo de do alemão Heinrich Freiherr Von Stackelberg estuda um sistema em que os concorrentes visam estabelecer quantidades de produção, cuja estratégia se fundamenta na antecipação que uma empresa pode fazer relativamente às rivais, criando assim uma situação de assimetria entre as empresas no mercado. O modelo de Stackelberg é uma concepção de gerenciamento do mercado, onde a empresa líder faz o primeiro movimento e a de menor potencial responde a essa ação.
           
Tribuna do Norte. Natal 19 jul. 2015.

sábado, 11 de julho de 2015

CONVITE



SARAUTERAPIA DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA         
CONVIDAM  PARA  SARAUS  IMPERDÍVEIS!!!
E  PROGRAMA   QUARTA   CULTURAL  - ANO 11
 SARAUTERAPIA: Terapia em forma de Sarau. 1ª e 3ª quarta feira.
LOCAL:  Conselho Regional de Odontologia/RN - Rua Cônego Leão Fernandes, 619.
 Petrópolis - Liga  a  Av.  Rodrigues  Alves  à  Rua Mossoró.
 PRÓXIMO:  15. 07. 15  -     quarta-feira Das 18 às 21 horas
Venha  curtir  conosco:  Convide  amigos  e  parentes!
TODOS SERÃO SEMPRE MUITO BEM-VINDOS!  INGRESSO: Um abraço!
Apresentação:  S P V A/RN  -  Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN.
Coordenação Geral:  S B D E -  Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores.
Transmissão ao vivo/Gravação: http://original.livestream.com/sarauterapia
Estão  todos  convidados  também  para  os  seguintes  Saraus http://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/b/b4/Logo_do_Parque_das_Dunas.jpg      PRÓXIMO:  11. 07. 15 - 2º Sábado – Das 15 às 18h
Mesa solidária: Quem quiser, pode levar algo para lanchar, à vontade!

Livraria  NOBEL PRÓXIMO 25. 07. 15 - Último sábado - 17 às 19 horas
LOCAL:  Av. Salgado Filho, defronte ao Hospital Walfredo Gurgel.

OBS.: Os Saraus que eram realizados na 2ª Terça Feira de cada mês na ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE ODONTOLOGIA, estão CANCELADOS, em razão da quase nenhuma participação.

BOAS INFORMAÇÕES  SOBRE  LITERATURA, CULTURA  &  ARTE:
Acessem: www  .vivicultura.blogspot.com   /  .espacodocordel.gmail.com (Acaci) 
.spvarn-culturageral.blogspot.com  /  .geraldaefigenia.blogspot.com / .franciscomartinsescritor.blogspot.com   /  .casadocordel.blogspot.com.br /
                      .janiasouzaspvarncultural.blogspot.com / .reviver2003.blogspot.com
.culturapauferrense.blogspot.com.br / Facebooks:  Ozany Gomes / Nobel Cultural.