quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A EDUCAÇÃO E A ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES.





 Refletir sobre a proposta de ampliação do tempo integral de permanência do aluno na escola merece análises diversas e minuciosas sobre esse pensar. Pois implica em pensar sobre condições físicas e pedagógicas. 
A constituição Federal de 1988, e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA. 1990) conclama Estado, Sociedade e Família para a necessidade urgente da frase que correu o Brasil inteiro na década de 90: Educação direito de todos e dever do Estado e família, em que essa educação seja promovida, também acompanhada e até mesmo incentivada pela sociedade.
Nesse sentido compreende-se que somente assim encontrar-se-á o desenvolvimento pleno do sujeito bem como a prática correta do pleno exercício da cidadania.
Algumas ações foram implementadas ao longo dos anos. Nesse sentido, podemos destacar o Plano Nacional de Educação que pensa objetivamente em um aumento da jornada escolar diária, hoje de quatro horas, para pelo menos 7 horas diárias.
Assim poderemos afirmar que há deveras uma tendência para que a educação brasileira passe a ser em tempo integral, haja vista está se pensando, que esta realidade possa ser uma política fundamentada na concepção de uma educação onde, sejam desenvoltas em sua totalidade em que as dimensões: Física, afetiva, cognitiva, ética assim como a dimensão da intelectualidade onde compreendemos e  sabemos existir e tanto as crianças como os adolescentes precisam, e que a sociedade almeja.
Considerando existir todas as dimensões citadas, é interessante afirmar que a isso acontecerá uma importante contribuição para a qualidade da educação no nosso país.
 Em resumo a ainda muito que estudar e o que aprender sobre essa temática, que consideramos ser de grande importância e que deverá ser discutida, refletida no âmbito das redes escolares, da sociedade e dos governos, que o assunto ora em pauta deva ser parte de política publica direcionada aos que pensam e atuam na educação brasileira, e que anseiam por uma educação em tempo integral instaurada e instalada devidamente e com sucessos.




A EXPRESSÃO POÉTICA DE M. C. GARCIA - NATAL/RN



Leitura: viagem e sonho
 
Se pretendes viajar
Sem gastar nenhum tostão
Invista na viagem do sonho
Crie tudo na imaginação
Na nave literatura
Com uma boa leitura
Entre o real e a ficção.

É sabido que toda escola
Nos ensina a estudar
Se aprende a escrever o nome
Mas também a se pensar
O fato de se aprender
É ler, viver e escrever
A estória do seu lugar.


M.C - Mauricio Garcia
Atual Presidente da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins
SPVA/RN

ESTÓRIA PARA PASSAR O TEMPO...



A barata voadora


Ontem ao anoitecer eu observava
Uma barata voadora que teimava
Em importunar a vida  de Birico e
Biringa duas lindas e amáveis crianças
Comportadas e responsáveis.

A barata voa, voa e parece querer falar...
Alguma coisa...
Birico e Biringa ficam completamente intrigados
E com mais medo ainda.
A barata voadora parece dizer.

Vocês não estão ouvindo?
Eu quero brincar com vocês,
Eu preciso de companhia,
Eu não faço mal nenhum.
Sou apenas um inseto
Não sou cascuda
Como dizem que sou...

A barata voava, voava  e
Parecia desnorteada,
ai então com uma chinelada
bem segura...
pum a barata vai ao chão.
E birico e biringa
Caem na gargalhada
Alegres e certos que
Venceu a uma  guerra
A guerra entre o bem e o mal.


ENCONTRO POTIGUAR DE ESCRITORES, SUCESSO DE PÚBLICO E CONTEÚDOS...

Em solenidade recheada de escritores, poetas e convidados, a União Brasileira de Escritores recebe seus convidados no Auditório da Academia de Letras do RN.
 

DR. EDUARDO ANTONIO GOSSON
PRESIDENTE DA UBE/RN E DO EPE
O Presidente, Escritor, Poeta e Advogado, Dr. Eduardo Gosson, iniciou a assembléia com uma saudação especial ao seu filho Fausto, falecido recentemente. 
Apos essa homenagem ao Filho Fausto, o Presidente leu um resumo de biografia de cada homenageado e entrega de uma placa dourada.

Neste V encontro de escritores, pode-se notar o crescimento do evento, as escolas públicas da Capital, encontram presentes, e tem-se visto um aumento de público. Eu particularmente participo desde o 3º encontro, em que tive o privilegio de participar de uma mesa redonda, que falava sobre o “oficio de escrever”.
Parabéns a União Brasileira de Escritores, instituição que tenho o privilegio de ser membro e que, vem desenvolvendo importante papel na sociedade no que tange a arte de escrever.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE ARTE E LITERATURA BARROCAS - UFRN - CONVITE



A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), através do Grupo de Pesquisa Ponte Literária Hispano-Brasileira (GPPLHB) e do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), promove no período de 12 a 14 de novembro, o VIII Colóquio de Estudos de Arte e Literatura Barrocas e o II Seminário Internacional de Arte e Literatura Barrocas.

A abertura acontece dia 12, às 16h, no Auditório da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM) e contará com a exposição “Barroco Transversal”, tendo como expositor Armando Sérgio dos Prazeres, professor do Curso de Comunicação Social da Universidade São Judas Tadeu-São Paulo.

O evento que conta com o apoio dos Departamentos de Letras (DLET) e de Línguas e Literaturas Estrangeiras Modernas (DLLEM) da UFRN tem o objetivo de promover um diálogo entre pesquisadores que transitam entre a produção barroca e o pensamento contemporâneo. Assim, convida a todos a um encontro de vários barrocos e múltiplos discursos.

Conferências, lançamentos de livros, exposições e recital compõem a programação do Colóquio e Seminário que pode ser acompanhada através do site: www.cchla.ufrn.br/barroco2012.

Mais informações através dos telefones: (84) 9171-9372 - Paula Pires (DLET), (84) 9646-2227 - Reny Maldonado (DLLEM) ou ainda através do e-mail: hispanobrasileira@cchla.ufrn.br.

FONTE: AGECOM - POR E-MAIL.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A EXPRESSÃO LITERÁRIA DO ESCRITOR CIRO JOSÉ TAVARES - BRASILIA/DF

AGLOMERAÇÃO E PERSONAGENS

PARTE III
OS GALHOFEIROS.
No Grande Ponto, nos domingos de carnaval, pelas 9 horas, faltava chão. Zé Areia, cabeça raspada, bermuda surrada, camiseta regata e faixa de Rei Momo, protestava contra a escolha do mítico personagem real feita pela municipalidade. A plateia açulava e Zé Areia, irreverente, espirituoso e desbocado era o espetáculo. Já meio barro, meio tijolo por conta da cachaça, cedia a cena para Zé Herôncio, Roberto Freire, Luís de Barros, acolitados por Cancão, o motorista da mais absoluta confiança, que chegavam para inaugurar o edifício RIAN, homenagem do empresário Amaro Mesquita à D. Nair, sua esposa.
As promessas da construção do prédio eram constantes. No entanto um tapume, da esquina da Avenida rio Branco, ao café São Luiz, protegia o terreno que permanecia intocável com seus pés de urtigas e carrapateiras. A demora na edificação permitia que Zé Herôncio e companheiros armassem o cenário na frente da Casa Vesúvio, procedendo a solene inauguração, com o corte da fita simbólica, benção do local, generosos brindes levantados meio aos discursos incrivelmente irônicos. E isso só terminou quando, realmente, o Rian foi entregue á cidade, onde se instalaram no térreo a Confeitaria Cisne, dos irmãos Miranda, e na sobreloja o Salão Bom Jesus, do Antônio Guedes.
Não demorava o entreato e logo o espaço era ocupado pelo desfile do Bloco do Jacu. Surgia quase de surpresa, talvez de algum acesso lateral à Rua João Pessoa. Um carroceiro, fantasiado como se fosse o general da banda, conduzia seu transporte na direção da Praça Pio X. Atrás, iluminada pela cachaça a caterva ululante, acompanhada de bombo, tamborim e tarol, cantava alto saudando o pobre pavilhão, onde se via o desenho de uma ave deitada num galho de árvore. A música não valia nada e o estribilho, sempre repetido, fazia corar a pureza das senhoras e a falsidade dos beatos:
“O Jacu saiu de casa pra brincar seu carnaval.
Há Jacu, há Jacu, há Jacu no pau”.
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domingo, 28 de outubro de 2012

ALUNO DA E.E. PROFESSOR JOSÉ FERNANDES MACHADO - PONTA NEGRA/RN - GANHA CONCURSO DE CORDEL




3º COLOCADO NO PRÊMIO COSERN DE LITERATURA DE CORDEL EM 2012 – CATEGORIA ENSINO MÉDIO

Direito do Cidadão, Dever da Cidadania   
MIGUEL FRANCO – 2ª SÉRIE B NOTURNO  
                                                          
 1                                                                                               
Querido leitor-ouvinte,
Preste bastante atenção,
Pois vou falar de um assunto
Interesse da nação;
Falar sobre os direitos
Que deve ter o cidadão.

2
São direitos e deveres
Que precisamos cumprir,
Valorizando as leis
Que permita o ir e vir;
Liberdade para todos
É preciso garantir.

3
Por isso, ser cidadão,
Meu amigo, vou dizer:
É praticar a justiça
Sem ter medo do poder;
É expandir a visão
Na vida poder crescer.

4
Então, faça a sua parte
Pratique cidadania;
Todo dia, ao acordar,
Levante e dê bom-dia
Ao seu pai e ao seu irmão
Que são sua companhia.

5
Procure ser cidadão
Use bem o seu saber;
Respeite o seu irmão
Como ele merecer;
Cidadania se faz
Não carece entender.



6.
Porque se não praticar
De fato a cidadania,
O homem passa a agir,
De uma noite para o dia,
Como um jumento velho
Que não tem sabedoria.

7
De fato, a cidadania
É amor ao seu irmão;
Acontece no momento
Em que você dá a mão
Ao pobre que pede esmola;
Isso é mais que compaixão.

8
O cidadão que é honesto
Tem muito o que plantar;
Uma boa iniciativa
É querer participar
De um projeto que combata
O preconceito que há.

9
Cidadão, cidadania
É preciso entender;
Ninguém pode mais negar
Que não se pode viver
Sem ela no nosso meio
Para poder conviver.

10
Se você é diretor
Empresário ou patrão,
Pratique a cidadania
Ajudando seu irmão;
Olhe para o empregado
Que é futuro da nação.

11
Um cidadão só aprende
No convívio todo dia;
Aprendendo a respeitar
Agindo com alegria;
O respeito é necessário
Pra João e pra Maria.


12
Agricultor ou gari
Motorista ou doutor
Vendedor ou cozinheiro,
Seja o que você for;
Pratique a cidadania
Respeitando com amor.

13
Pois se a vida já é linda
Melhor poderá ficar;
Basta usar a decência
Aqui e em qualquer lugar;
Porque um bom cidadão
Conjuga o verbo amar.

14
Naquilo que for fazer
Procure ter atenção;
Seja em casa ou no trabalho
Faça de bom coração;
Exercer cidadania
Combina com compaixão.

15
Por isso, por tradição
Procure sempre dizer
A verdade aonde for
De manhã ao anoitecer,
O homem que pensa bem
Aprende com o seu fazer.

16
Cidadão que é consciente
Vota com sabedoria;
No dia da eleição
Vai votar com alegria;
Política e cidadania
São os guias do seu dia.

17
Também o bom cidadão
Respeita a natureza;
Não joga lixo na rua,
Nem discrimina a pobreza;
Com ato de compaixão
Exprime sua nobreza.





18
Leitor, agora escute
Preste bastante atenção.
Pois vou dar um bom exemplo
Do que é ser cidadão;
Todos deviam querer
Um pouco dessa missão.

19
Na rua, lá onde moro
Tem um vizinho valente;
Seu nome é Seu Francisco
É um sujeito decente;
Com a prevaricação
Ele não é conivente.

20
Pois ele é motorista
De uma instituição federal,
Mas o carro que dirige
Não fica no seu quintal;
Ele é muito correto
Uma pessoa legal.

21
Em vinte anos de cargo
Nenhum dia ele faltou;
Dirige com muita calma
Como um bom condutor;
Respeita o sinal vermelho
Nenhuma multa ganhou.

22
Os vizinhos lá da rua
Querem a ele muito bem,
Pois é muito educado
Não desrespeita ninguém;
O seu lema é fazer
O bem sem olhar a quem.

23
Outro exemplo que conheço
É preciso relatar;
É o de uma senhora
Que ajuda a quem está;
Passando necessidade
Ela leva pra cuidar.





24
Ela faz uma sopinha
Dá ao pobre com um pão;
Ela dá um cobertor
Estendendo com a mão;
É um exemplo de mulher
Ela faz de coração.

25
O seu nome é Dona Chica
Uma mulher sem igual;
Com ela a cidadania
É feita de forma tal,
Que dá gosto até de ver
Isso é fenomenal.

26
Dona Chica outro dia
Encontrou uma mala cheia
De dinheiro entupida
Como um balde de areia;
Entregou tudo ao dono
Não botou nada na meia.

27
Se todos agissem assim
O mundo era diferente;
Existiria a irmandade
Todos seriam contentes;
Cidadania se faz
Plantando como semente.

28
Seja rico, ou seja pobre
Cada um deve fazer
Um pouquinho todo dia
Para a vida merecer;
Trate a todos com respeito
Pois assim há de vencer.

29
Espalhe a cidadania
Para todos os irmãos;
Ensine pra que a criança
Aprenda a partir o pão;
Isso é mais que um dever
Para todos da nação.





30
É dever do cidadão
Votar com sabedoria,
Escolhendo um candidato
Que trabalhe noite e dia
Para o Brasil progredir
Com muito mais alegria.

31
Por isso tenha cuidado
Quando a água usar;
Não deixe que a “cachoeira”
Leve tudo para o mar;
Economize energia
O bom é participar.

32
Ao fazer esse cordel
Senti muita alegria;
Falando sobre o assunto
Gastei minha energia;
Espero ter explicado
O que é cidadania.

fonte: informação recebida por e-mail.