sábado, 31 de dezembro de 2011

O QUE PENSA MINHA ALMA... FELIZ ANO NOVO!

O relógio marca o compasso da hora,
o calendário a anunciar o dia
o pensamento como uma coisa tola
aparece virando e mexendo
para nos mostrar que amanheceu o dia.
.
O dia chegou e nos fez entender
que era o último dia do ano
2011 passou, rápido como uma flecha
para uns e a passos de tartarugas
para outros, entretanto passou, e hoje
é seu último dia.
.
Acordei e fiquei na cama pensando,
refletindo o que foi o ontem, e o que
será o amanhã.
Fiz uma prece ao meu Deus e pedi
paz para o mundo e fórmulas para
acabar com a depressão;
com o uso indiscriminado de drogas;
com a falsidade e hipocrisia, pois isso
corroi o sujeito e o leva a falta de paz.
.
Fui ousada e pedi por todos
que estão sem teto, sem lenço e documento,
e mais ainda, pedi a Deus que ilumine e dê sabedoria
aos cientistas para eles acharem um remédio que acabe
com o câncer, esse mal que dilacera a vida
dos meus irmãos cristãos e também
dos que não são.
.
Pensei, pensei ... E vi que na vida nada acontece
em vão, tudo tem um sentido e que esse
sentido perpassa pelo plano de Deus
que fez o céu e a terra e que
somente somos felizes quando estamos
sob sua proteção.
.
Despertei! sai do campo da imaginação
e voltei a razão, então lembrei-me que
hoje era o último dia de 2011...
Amanhã é um outro dia, um outro ano.
Meu desejo é que nesse ano novo,
Deus seja o centro
de sua vida,
o autor da sua fé e mais
do que isso,
faça morada em você.

.

FELIZ ANO NOVO!

QUE 2012 SEJA O ANO DE SUAS
REALIZAÇÕES,

VOCÊ TEM 365 DIAS, OU A VIDA TODA

PARA TORNAR ISSO REALIDADE.

FAÇA A SUA HISTÓRIA!

SEJA O PROTAGONISTA DELA

NÃO COADJUVANTE,

SEJA MAIS VOCÊ!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A VOZ POÉTICA DE ROBERTO NOIR - NATAL/RN


1° DE JANEIRO

Mais uma vez outra caminhada começa
Desta vez à procura da desejada esperança
Estou dizendo para o tempo que tenho pressa
Mesmo sabendo que nunca mais serei criança

No horizonte, nuvens negras e relâmpagos vejo
A bonança ainda não consigo visualizar
Alcançar um oásis neste deserto é o que desejo
Por isso desde já começo o meu caminhar

Tudo me parece muito igual
Não há alegria, parece tudo tão banal
Olho ao redor, tudo continua a morrer

Mas não penses assim, tolo homem!
Esquece essas angústias que o consomem!
Apenas preocupa-te com a tarefa de viver!

ROBERTO NOIR É SECRETÁRIO DA SPVA/RN


NATAL TERÁ SALÃO DE ARTES VISUAIS !


republico matéria do jornal tribuna do norte.



O edital do 14º Salão de Artes Visual da Cidade do Natal, única atividade cultural promovida pelo município oficialmente prevista por lei, foi publicado no Diário Oficial de ontem mas as inscrições só abrem no próximo dia 10 de janeiro - e seguem até o final de fevereiro. Artistas interessados em participar do Salão podem se inscrever com um trabalho em até três categorias, contudo apenas uma obra será selecionada. A abertura da exposição está prevista para 15 de março, ficando em cartaz por 60 dias nas galerias de arte do Museu Djalma Maranhão e Newton Navarro, na Fundação Capitania das Artes.
Rodrigo SenaSalão de Artes Visuais vai estrear somente em março de 2012Salão de Artes Visuais vai estrear somente em março de 2012

As categorias definidas para esta edição são Desenho, Escultura, Intervenção Urbana, Fotografia, Gravura, Instalação, Poesia Visual, Objeto, Performance, Pintura, Vídeo-arte e Arte Digital, mas a curadoria ainda não foi anunciada pelo Núcleo de Artes Visuais da Funcarte. "Serão três curadores, duas pessoas convidadas de outros estados (PB e PE) e uma de Natal. Já fizemos os convites e estamos aguardando resposta", adiantou Marcílio Amorim, coordenador do Núcleo. Como há categorias cujos trabalhos podem ser executados em locais públicos, as propostas precisam considerar o registro audiovisual para ser exibido dentro das galerias.

Segundo ele, em 2012 terão que ser realizados dois Salões: como em 2011 o evento foi sucessivamente adiado, pois geralmente o Salão é realizado no primeiro semestre, a Prefeitura terá que promover, de acordo com Marcílio, a 14ª e a 15ª edições no próximo ano "para evitar a recorrência do atraso. Essa iniciativa é uma reivindicação antiga dos artistas de Natal, e cada edição tem que ser realizada dentro do ano corrente", avalia.

A maior novidade anunciada no edital diz respeito à premiação, das 20 obras selecionadas três serão contempladas com R$ 7 mil cada. São prêmios aquisição, já que os trabalhos serão incorporados ao acervo da Funcarte, e a curadoria também terá autonomia para oferecer menções honrosas (sem remuneração). As inscrições devem ser encaminhadas por Sedex ou entregues das 9h às 13h na Funcarte - Av. Câmara Cascudo, 434.

veja mais: www.tribunadonorte.com/viver

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

CHAGAS RAMALHO: POETA REPENTISTA E PAI DE JOSÉ ACACI


CHAGAS RAMALHO
Conhecido no mundo da cantoria como Chagas Ramalho, o poeta repentista e cordelista Francisco Rodrigues da Silva também era conhecido como Francisco das Chagas, ou Chico Ramalho. Filho de Antonio Rodrigues dos Santos e Santina Maria de Jesus, Chagas nasceu em Cuité, na Paraíba, em 1912. Muito cedo descobriu-se amante da poesia popular nordestina, e também muito cedo descobriu-se capaz de criar e cantar repentes. Poeta respeitado e citado em grandes antologias de cantadores como:

1 - Cantadores, Repentistas e Poetas Populares, de José Alves Sobrinho, Paraíba/2003.
2 – Antologia Ilustrada dos Cantadores, Francisco Linhares e Otacílio Btista, Ceará/1976.
3 –Dicionário de Poetas Cordelista, Gutenberg Costa, Rio Grande do Norte/ 2002.

4 – Dicionário Bio-Bibliográfico de Repentistas e Poetas de Bancada, Átila Augusto e José Alves Sobrinho, Paraíba/1978.


Chagas Ramalho afastou-se da família paraibana aos dezessete anos, e saiu pelo mundo com sua viola, criando seus versos e cantando para sobreviver.

O afastamento da família aconteceu devido ao fato do pai dele (meu avô) ter assassinado dois homens. O primeiro caso foi resultado de uma invasão ao roçado dele por um bando de bodes e cabras, o ataque estragou a plantação de milho e mandioca. Indignado, o meu avô mandou meu pai ir a casa do dono dos animais e pedir providências para evitar que voltassem a invadir a sua plantação. O recado foi dado e a resposta foi:

“_Quem tem que tomar providências é ele”.

Então, no dia seguinte, o meu avô chegou ao roçado e as cabras estavam lá. Ele matou todos os animais (entre dez e doze), colocou numa carroça e mandou deixar na frente da casa do dono. Ao saber do ocorrido, o dono foi tirar satisfação, o que resultou na sua morte com um tiro de espingarda. O segundo ocorrido foi devido ao fato de um dos vizinhos ter dado uma surra num dos filhos dele, o tio Manoel. Papai (Chagas Ramalho) junto com seus irmãos Manoel, Miguel e Pedro, foram tomar banho de açude depois de um longo dia de trabalho pesado. Ao passar pelo roçado do visinho, colheram uma melancia, quebraram numa pedra e se deliciaram. Amenizaram a sede e a fome acumulada ao longo do dia. O visinho, ao descobrir o malfeito, tirou um galho de árvore, cortou em forma de vara e foi até a beira do açude. Os rapazes correram, mas o meu tio Manoel foi pego e levou uma surra daquelas de deixar marcas de sangue coagulado. Ao saber dessa história o meu avô armou uma tocaia, esperou o inimigo e o matou. Por esse motivo, desde cedo o meu pai e os seus irmão começaram a sair de casa. Com a morte dos meus avós, o meu pai e os meus tios ficaram com medo de tocaias ou ciladas por vingança. Começaram a sair de casa e até a mudar de nome, como no caso do meu pai, de nome Francisco Rodrigues da Silva, passou a se chamar Chagas Ramalho, e assim ficou conhecido no mundo da cantoria de viola e da literatura de cordel.
Chagas Ramalho viveu muitos anos vagando pelo mundo, cantando repentes e fazendo amizades, até que, certo dia, passando em Macaíba/RN, conheceu uma moça de dezenove anos, bonita e viúva, de nome Maria de Freitas Gonçalves (Dona Mariquinha). O casamento aconteceu seis meses depois que eles se conheceram. Foi celebrado na Igreja Matriz de Macaíba, pelo Padre Chacon, no dia 09 de março de 1953, e durou 37 anos. Desse casamento nasceram doze filhos, dos quais sete estão vivos. São eles:

Antonio Rodrigues Neto, Maria de Lourdes Rodrigues, Maria Clarice Rodrigues, José Acaci Rodrigues, Sebastião Aldo Rodrigues, Leonardo Rodrigues da Silva e Hugo Rodrigues da Silva.
Apesar de ter perdido a perna direita aos 34 anos, sequela de um acidente de caminhão, Chagas Ramalho trabalhou até o fim da sua vida. Criou os filhos produzindo e vendendo folhetos de literatura de cordel, fazendo cantorias de viola e vendendo mercadorias e miudezas nas feiras de Macaíba e cidades vizinhas.
Morreu aos 74 anos, no dia 19 de junho de 1990, de infecção generalizada, causada pela diabetes, no Hospital Municipal de Macaíba/RN.

Este material é resultado de várias entrevistas que Da. Mariquinha deu ao seu filho, José Acaci, no mês de janeiro de 2005, na calçada de sua casa, à rua General Aluisio Moura, 187, em Macaíba/RN.
José Acaci
maiores detalhes: www.espaçodocordel.blogspot.com

FESTIVAL SOM DO BRASIL S/A - PRAIA DA PIPA/RN

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

E VIVA FÁTIMA BEZERRA - SUA LUTA TEM NOME E SE CHAMA EDUCAÇÃO!

EM PROL DA EDUCAÇÃO ELA TEM TRABALHADO
LEVANDO NO PEITO A BANDEIRA DA EDUCAÇÃO
TEM CARREGADO COM ZELO, AMOR E CARINHO
SEU NOME FÁTIMA BEZERRA DEPUTADA FEDERAL
DO RN UM ORGULHO DOS PROFESSORES O ÍCONE.




Cristovam Buarque , senador do PDT, afirmou com todas as letras, que o Brasil tem uma “dívida” com a deputada federal Fátima Bezerra PT/RN, e a mesma aumentou ainda mais depois que ela entrou com recurso na Câmara Federal, solicitando garantias em prol do reajuste real ao piso salarial do magistério.

Segundo o Senador a dívida é muito grande com a deputada federal Fátima Bezerra, e aumentou mais ainda, quando ela colocou a emenda na Lei do Piso Salarial do Magistério definindo o limite da carga horária em sala de aula para o professor.Quem não lembra de 40 h para 30 h? Agora, tem uma dívida ainda maior pela vitória alcançada em a mesma ter levado para o plenário da

câmara dos deputados a proposta de Lei que define o reajuste do piso salarial. Se não fosse a difícil luta em que a mesmo travou, nestas duas últimas semanas,nesse apagar das luzes de 2011, nós os professores ficariamos com o reajuste abaixo da inflação. Ela conseguiu uma grande vitória em levar o projeto para o plenário, diz o Senador Cristovam Buarque.

A Deputada Fátima Bezerra entrou com recurso junto à Câmara dos Deputados para que o Projeto de Lei 3776/08, que define o cálculo de reajuste do piso do magistério, fosse votado em plenário depois que a Comissão de Finanças e Tributação (CFT) aprovou substitutivo definindo que seria usado apenas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no cálculo.

Fonte: www.tribunadonorte.com

e por e-mail: tetê bezerra - irmã da Deputada.

domingo, 25 de dezembro de 2011

A EXPRESSÃO POÉTICA NATALINA DE FLAUZINEIDE NEIDINHA MOURA - AREIA BRANCA/RN

Festa natalina

Essa festa é para Jesus!

Flauzineide Moura Machado
Inspirada no texto recebido por e-mail em 2009
Meu aniversário – autor: Desconhecido – internet

Vivi festas natalinas
Lá não falaram em Jesus,
Ele não foi convidado
Não buscaram sua luz
Porque todos esqueceram
Não conseguiram lembrar
Quem por nós morreu na cruz.


As festas estavam bonitas
Com árvores piscando luz,
Um presépio encantado
Na parede uma cruz,
Bebidas pra todo gosto,
Presentes pra todo lado
Mas esqueceram Jesus.


Havia diversos pratos,
Espumantes, “tira gostos”.
Todos ficaram encantados
Com o que lá estava posto
Mas faltou a palavra de Deus,
E o nome de Jesus
Que ali não foi exposto.


Se o aniversário é de Jesus
E a festa é para o Senhor
Como é que comemoram
Essa data sem louvor?
É hora de repensar
Ao Deus menino louvar
E a ele dar amor.


Vamos fazer uma festa
Onde reinará a paz,
Leituras bíblicas e amor
União que satisfaz,
Chamar o nosso Jesus
Para nos encher de luz
É isso que nos apraz.


Será uma festa simples
Sem luxo nem ostentação
Para que todos participem
Com amor e união,
Lembrando de verdade
Que o motivo dessa festa
É o nosso grande irmão.


Ao tomarmos providências
Para a festa triunfal
Façamos uma lista completa
Com todo material,
Começando pela bíblia,
Lendo os textos de Jesus
É isso que é natal.


Este ano vai ser diferente
Nós a Deus vamos louvar!
Grande vai ser a festa,
Jesus em primeiro lugar,
Como o grande convidado
Ele vem com alegria
Da festa participar.


Vai ser noite feliz de verdade
Sem exagero nem euforia,
Noite de felicidade
De amor, de alegria
Onde reinará a bondade
Nessa festa de igualdade
E de grande parceria.


Ah! Eu não vejo a hora
Dessa “celebração” mudar,
Diminuírem as farras
E a Jesus comemorar
Pois esse nome divinal
É o motivo principal
A ele devemos honrar.


Vamos a partir de hoje
Intensificar orações,
Pedir bênçãos e harmonia
Vigiar as emoções,
Buscar ser feliz de verdade
Caminhando com igualdade
E amor nos corações


Em uma noite como esta
Tem que haver muita união,
Agradarmos a Jesus
Abraçar ao nosso irmão,
Pois a noite é de alegria
Grande júbilo
E devoção.

Noite de abraçar crianças,
Dar carinho aos doentes,
Conversar com os idosos
Ir visitar os carentes,
E cheio de boa intenção
Vá fazer a sua festa,
Mas lembre desses presentes.


Uma boa ação custa tão pouco
De repente a gente a faz,
Tire alguns minutos pra isso
Sua consciência terá paz,
Quer ver como é verdade?
Realize uma boa ação
E veja o bem que ela lhe traz.


A vida passa ligeiro
Aproveite este natal
Seja feliz por inteiro
Isto é essencial,
Busque a presença de Deus
No exemplo de Jesus
Este SER tão divinal.


A pureza do Deus menino
Virá nos contagiar
Nesse dia e nos demais
Devemos ao próximo amar,
Assim seremos felizes
Crescendo como aprendizes
Nesse nosso caminhar.


Não custa nada adorar
Ao nosso Jesus menino
Ele é bênção e alegria
A ele canto o meu hino
Que é um hino de paz, de ternura,
E de louvor, dedicado com amor
Ao nosso Jesus divino.


Nesse dia 25
Que é um dia especial
Pense e logo reflita
Nesta noite de natal
Que a vida bem vivida
Tem que ser de harmonia
Em um coro angelical.


Nunca devemos esquecer
Nosso querido Jesus,
Nem negarmos o nome
De quem nos livrou da cruz.
Ele é o nosso amparo,
Filho único de Deus
Nosso guia, nossa luz!


É bom é vivermos em paz
Com amor e harmonia
Pois as ações se repetem
Nesse nosso dia a dia.
Natal é dia de festa
De combater a maldade
Dia de felicidade, dia de alegria.


Ah, se eu pudesse,
O mundo eu iria mudar,
Nesse nosso conviver
Eu iria trabalhar:
Somaria as bondades,
Subtrairia as maldades
E todos a Deus iam amar.

Seria um mundo de paz
Felicidade e amor,
Um mundo cheio de bênçãos
Perfumado como a flor,
Mas acima de tudo teriam
Momentos de bondade,
E vidas em resplendor!

Certamente seria fácil
Nesse mundo conviver
Todo mundo era feliz
E ninguém ia sofrer,
Era um mundo de alegria
De amizade e de poesia
Enfeitado de saber.


Eu sei, tu sabes, ele sabe
Que bom é amar por igual,
Viver pleno de alegria
A ninguém fazer o mal
E os que querem mudar a vida
Exercitem sua lida
Nesta noite de natal.

Pois não sabemos se estamos
No meio ou no fim do mundo,
Mas uma coisa é certa
Tem gente que é moribundo
Está indo e não reflete
E nem pára pra pensar
Nesse momento profundo.
O natal é a grande festa,
Tempo de devoção
Vamos viver alegrias
E enviar a Deus oração,
Viver sempre em harmonia
Com nossa alma plena
De amor no coração.


Espero em Deus e desejo
Que esses versos supram efeito
E o menino Jesus abençoe
Para cada um ser eleito
A fazer sua vida mudar
E assim poder caminhar
Nesse mundo imperfeito.


Cada um fazendo sua parte
Nossa vida vai mudar
Exercitando o amor
A gente aprende a amar
E com felicidade
Plenitude e igualdade
É mais fácil caminhar


O exercício de amar
Deve ser um gesto constante
É gostoso de fazer.
É repeti-lo a cada instante
Isso nos traz prazer
Melhora nosso viver
Faz-nos feliz o bastante


Logo chega o novo ano
É hora de repensar
As emoções do natal
Precisam perpetuar...
Que esses dias ditosos
Toquem nossos corações
Vindo nos contagiar.


Façamos da vida uma festa
Junto ao menino Jesus
Pedindo bênçãos a Deus
Recebendo sua luz
Na alegria ou tristeza
Eles sejam a fortaleza
E a força que nos conduz


Feliz natal para todos
Um ótimo ano novo também
Que essas festas lhes iluminem
E lhes façam muito bem
Que o nosso Jesus menino
Junto a um coral de anjos
Lá do céu nos digam Amém.


Na minha festa de natal, Jesus se faz presente todo dia...
Feliz aniversário de Jesus!
Feliz 2012!
Flauzineide
Aprendiz de cordelista

sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL!


A árvore da foto é da escritora Leda Varela,
Presidente da AJEB/RN.

JESUS CRISTO O DEUS DA MINHA CRENÇA!

CREIO NUM DEUS
QUE FEZ O SOL E ATERRA.
QUE DISSE AO PARALÍTICO:
LEVANTA E ANDA.

CREIO NUM DEUS
QUE MUDA A DIREÇÃO DO VENTO,
QUE CRIA DO NADA.

CREIO NUM DEUS
QUE DEU A VIDA DO SEU FILHO
PARA QUE EU PUDESSE TER VIDA.

CREIO NUM DEUS
PARA MIM, MAS, MUITO MARAVILHOSO
ME ESCUTA, É VIVO E É FIEL.

CREIO NUM DEUS
CUJO NOME É JESUS CRISTO
O ÚNICO EM QUE TENHO CRIDO
O ÚNICO QUE SIGO CEGAMENTE.

CREIO NUM DEUS
QUE É AUTOR DA MINHA FÉ,
O DONO DO MEU VIVER.

CREIO NUM DEUS,
QUE É FILHO, ESPÍRITO SANTO
QUE RESSUSCITOU E VIVE NO
MEU CORAÇÃO.

FIRMADA NOS PRINCÍPIOS
DESSE MEU DEUS, DESEJO
A TODOS OS MEUS LEITORES
CRISTÃOS OU NÃO, UMA VIDA
DE GLÓRIA, DE PAZ E DE AMOR.


AOS CRISTÃO, FELIZ NATAL!
A JESUS CRISTO O AUTOR DA MINHA FÉ.
FELIZ ANIVERSÁRIO, A FESTA É SUA
E NA MINHA VIDA SUA MORADA E CONSTANTE.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A EXPRESSÃO LITERÁRIA DO JORNALISTA PÚBLIO JOSÉ - IV

NÃO CABIA JESUS EM BELÉM

Públio José – jornalista

(publiojose@gmail.com)

A narração bíblica nos traz até os dias atuais o relato do nascimento de Jesus – o homem. Segundo o livro de Lucas, capítulo 2, versículos de 1 a 7, a saga do menino teve início em Belém. Um decreto do Imperador César Augusto “convocando a população do império para recensear-se”, foi a exigência que levou José a tomar o rumo de Belém, “cidade de Davi”, por ser ele da casa e da família de Davi. Segundo o versículo 7, “ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria”. Segundo relatos históricos, José perambulou por todos os lugares e recantos de Belém à procura de um espaço onde a criança pudesse nascer com um mínimo de conforto e segurança – e não encontrou. É nesse sentido que queremos focar a essência do dramático episódio. Ou seja: não havia, rigorosamente falando, nenhum lugar para Jesus em Belém.

Com certeza os conterrâneos ilustres, as personalidades de ali e de alhures tinham seus lugares garantidos em Belém. É absolutamente certo que o prefeito, os presidentes dos diversos órgãos da cidade, suas autoridades, seus parlamentares, seus sacerdotes, todos, enfim, estivessem muito bem instalados. Nos bairros periféricos, mesmo as pessoas mais humildes, embora disputando espaços exíguos, também tinham a certeza de um sono tranqüilo quando chegasse o advento da noite. Enfim, todos tinham lugar em Belém – menos Jesus. A Bíblia não registra, mas José deve ter entrado em desespero. Qual o chefe de família que quer ver seu primeiro filho nascer num curral, ao relento? José, na verdade, se deparou em Belém com a insensibilidade dos homens, com a dureza de seus corações. Os tais, quando bem instalados, pouco se importam com as adversidades alheias.

Não havia lugar para Jesus em Belém. Atualmente, essa realidade não está muito distante dos fatos ocorridos naquele tempo. Muitas pessoas, embora enfeitando suas casas e suas vidas com penduricalhos comercializados no período natalino, continuam com o mesmo sentimento de avareza, de insensibilidade e de aridez espiritual que se apossou do povo naquele tempo. Outras abarrotam os seus espaços domésticos com tantos símbolos, tantos enfeites e tanto consumismo, que não resta em suas vidas nenhuma condição para a manifestação dos ensinamentos e dos princípios que Jesus, tão sabiamente, propagou ao longo de sua existência. Onde está Jesus em sua vida? Qual a prioridade dedicada a Ele – mesmo nessa época do ano? Tem gente que valoriza muito mais a beleza da árvore de Natal do que o conhecimento das palavras e das promessas contidas nos Evangelhos que Ele nos deixou.

Nenhuma intenção de criticar aqui esforços mercadológicos para ampliar o raio de ação da indústria e do comércio. A questão é que a humanidade está enclausurada numa perigosa operação de religiosidade estéril, sem vínculos com Jesus. E assistindo inerte à troca de um fato verdadeiro, marcante, fascinante, cheio de significado – como o nascimento de Jesus, por uma tradição entranhada de sofismas e sem nenhum lastro espiritual – o Papai Noel. Onde está Jesus em sua vida? Ou por outra, qual a sua reação se José hoje batesse à porta? José bateu à porta em Belém e não lhe deram ouvidos. Você daria? Compartilharia seus espaços com José para Jesus nascer em sua vida? O consumismo não pode ser a razão principal do viver natalino. O importante é Jesus – sempre. Atenção, atenção! Tem gente batendo à porta. Está ouvindo? É José pedindo um espaço para Jesus nascer. Você vai abrir a porta?

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

CINCO ESCRITORAS, CINCO POTIGUARES E UM ESTILO EM EM COMUM: A POESIA

Republico na íntegra, a matéria feita pelo jornalista Yuno Silva, o mesmo, narra a trajetória de versos de cinco poetizas potiguares, capitaneadas pela escritora Marize Castro. Parabenizo em especial as amigas Leticia e Iara Carvalho.


Novas tecelãs do verso

Yuno Silva -repórter

Cinco mulheres, cinco maneiras de encarar o mundo com versos e uma coisa em comum: o desafio de se arriscar materializado no livro "Por cada uma" (Una) novo projeto editorial capitaneado pela poeta Marize Castro que será lançado nesta quarta-feira, às 19h, na creperia Sobradinho em Petrópolis (rua Mipibu, 684) - não por acaso o quartel general onde o livro foi gestado por Adélia Danielli, Iara Carvalho, Isabella Maia, Letícia Torres e Marina Rabelo, as cinco "vozes tecelãs" que costuram a coleção de poemas. Depois do lançamento o livro poderá ser encontrado nas principais livrarias da cidade por R$ 20.

Emanuel AmaralProjeto de capitaneado pela poeta Marize Castro compila obras de uma geração poética jovem e inspiradora. Por Cada Uma traz versos de Letícia Torres, Adélia Danielli, Iara Carvalho, Isabella Maia e Marina Rabelo.

Embalados por uma capa vermelha, os versos traduzem o encontro de cinco personalidades que até então mantinham certa timidez com os próprios textos. "Foi um desafio muito grande para cada uma topar participar desse projeto, não nos sentíamos segura. Marize falava muito pra gente: 'meninas, vocês precisam ter coragem para correr esse risco'", lembrou Isabella Maia, durante entrevista (coletiva) no Parque das Dunas, onde a TN encontrou quatro das cinco autoras na manhã de ontem.

Iara Carvalho, de Currais Novos, sentimentalmente conectada ao encontro, confirmou presença durante o lançamento e disse por telefone que "já havia uma sintonia antes do livro, mas a amizade se estreitou e vai permanecer". Para Iara, que lançou em outubro o livro "Milagreira" em Currais Novos, o quinteto escreve sobre temas em comum como "a feminilidade, o amor, a família".

À sombra de frondosas árvores, Adélia, Isabella, Letícia e Marina concederam a seguinte entrevista:

Como nem todas vocês se conheciam pessoalmente antes do livro, qual o elo que une vocês e os textos?

Adélia - Como a própria Marize escreveu na apresentação do livro: nos reconhecemos através dos poemas. Temas em comum, poesias de uma que continuava nos versas de outra.

Letícia - Foi tão mágico que no primeiro momento pensamos em intercalar as poesias, mas acabamos reunindo tudo individualmente para dar mais peso ao trabalho de cada uma.

E quais os principais temas recorrentes?

Adélia - Mulher, sentimentos femininos.

Isabella - As angústias, as descobertas.

Letícia - A tentativa de entender a vida, de dentro para fora. De sermos absolvidas de certa forma por nós mesmas. O ato de escrever traz à tona o que há de mais singular.

Há quanto tempo o livro começou a ser planejado?

Marina Rabelo - Comecei a ter contato com Marize depois que li um livro, sou fã dela, e começamos a trocar e-mails. Até que, em 2009, ela disse que pensava em lançar um livro com poetas novas. Começou daí. Já conhecia Adélia e a Isabella através da internet, dos blogs, e começamos a nos encontrar com Marize para alinhavar os detalhes. Iara entrou na sequência, indicada por Adélia, que também é de Currais Novos, e Letícia, que não conhecíamos, foi indicação da própria Marize.

São dez poemas da cada uma. Como foi a escolha?

Letícia - No nosso primeiro encontro cada uma levou mais de dez, todo mundo leu em conjunto. E Marize sempre pontuando aqui e ali.

Isabella - Todas demos sugestões: apontamos onde precisava cortar, melhorar, qual palavra se encaixava melhor em determinado verso.

Então foi uma seleção coletiva?

Isabella - Nesse primeiro encontro entregamos uma pasta pra Marize com as nossas poesias. Ela leu o material e disse que seria injusto mexer nos textos. E aí, como sabíamos que tinham algumas coisas para modificar, palavras que não soavam tão bem, marcamos um segundo encontro para lermos em voz alta todas as poesias - uma espécie de sarau particular. Cada uma acabou colaborando um pouco com a outra. Acabou virando uma melodia, um momento bem especial, único.

Notei que algumas de vocês não colocam título nos poemas. Foi uma escolha, um formato?

Letícia - No meu caso não é nada pré-definido, algumas poesias têm título outras não - coincidiu dessas dez que entraram no livro não terem. Não é um estilo, sempre varia de acordo com a poesia.

Isabella - No meu caso só percebi que não tinha título depois, aí pensei: e agora, como é que vai ser no índice.

Adélia - Marize disse que não tinha essa necessidade de ter um título, que era uma escolha nossa e que no índice poderia ficar só o início do primeiro verso.

Vocês escrevem há quanto tempo?

Marina - Eu tenho um blog (versosdelirios.blogspot.com) desde 2006, mas já escrevia antes.

Isabella - Eu escrevo desde 2005 (girassolnoturno.blogspot.com)

Adélia - Meu primeiro blog foi em 2002, e este que estou agora é o terceiro. Tive o "Estampada" e agora o "Em palavras" (adeliadanielli.blogspot.com).

Letícia - eu não tenho blog [risos], até hoje escrevo com papel e lápis. (Iara Carvalho pode ser encontrada no blog senhorinhadoespanto.blogspot.com)


fonte:
tribunadonorte.com.br/noticia/novas-tecelas-do-verso/204231

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

SAI RESULTADO DA PROVA OBJETIVA E NOTA DA REDAÇÃO DO CONCURSO PARA PROFESSOR DA REDE ESTADUAL DE ENSINO DO RN

CESGRANRIO, A empresa que organizou o concurso público, para preenchimento de vagas para a docência, da rede estadual de ensino do Estado do RN, publicou os resultados das provas objetivas e da nota da redação.
De acordo com informações colhidas pela diretora de formação do SINTE/RN, Professora Janeayre Almeida, junto ao diretor da Escola de Governo a previsão para a publicação do resultado final é para o dia 28 de fevereiro de 2012.

Para ler o seu resultado clique no link abaixo:

http://www.cesgranrio.org.br/concursos/evento.aspx?id=seecrn0111

Após clicar no link acima acesse no item Acesso a Links de Consultas e Solicitações, após esse process0 clique no ícone Publicado em 20.12.2011

Resultados das provas objetivas e da nota da Redação

mais detalhes veja em: www.janeayresouto.com.br

domingo, 18 de dezembro de 2011

SOLENIDADE DE POSSE DA ACADEMIA NORTE-RIOGRANDENSE DE LITERATURA DE CORDEL - ANLIC

Recebi o convite da Presidente.
Professora, Escritora e Cordelista
ROSA RAMOS REGIS, e também do cordelista JOSÉ ACACI. oportunamente lembro aos leitores, que meu Pai o saudoso ZÉ MILANEZ é patrono da cadeira nº 36 que estará representada pela também cordelista Geni Milanêz sua filha e minha irmã.
ACADEMIA NORTE-RIOGRANDENSE DE LITERATURA DE CORDEL

convidamos toda sociedade para prestigiar este evento, que é muito significativa para a cultura potiguar.


AMANHÃ - 2ª FEIRA - 19:00 H


MENSAGEM DE AMOR


Vendo a imagem de Cristo coroado

Com os espinhos da maldade humana

E vendo dos seus olhos que emana

O imenso Amor que foi, a nós, doado,

Eu lembro com tristeza que o pecado

É algo muito ruim! E eu conclamo

A todos os irmãos, gritando. E chamo:

- Busquemos, ao invés de guerra,Paz!

Façamos que o amor que ora jaz,

Ressurja! E ao irmão, diga-se: O AMO!

Rosa Regis



tomarão posse 40 acadêmicos, entre cordelistas, editores, xilogravuristas e pesquisadores do cordel.


fonte: por e-mail de Rosa Regis e José Acaci

A EXPRESSÃO POÉTICA DE ROSA REGIS - NATAL/RN

MENSAGEM DE AMOR

Vendo a imagem de Cristo coroado
Com os espinhos da maldade humana
E vendo dos seus olhos que emana
O imenso Amor que foi, a nós, doado,
Eu lembro com tristeza que o pecado
É algo muito ruim! E eu conclamo
A todos os irmãos, gritando. E chamo:
- Busquemos, ao invés de guerra, Paz!
- Façamos que o amor que ora jaz,
Ressurja! E ao irmão, diga-se: O AMO!!

Rosa Regis
PRESIDENTE DA ACADEMIA DE LITERATURA DE CORDEL/RN

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

MOVIMENTO ESTUDANTIL UM SONHO POSSIVEL! FAÇA E SEJA PARTE DELE!


A tradição democrática e plural do Grêmio Estudantil Djalma Maranhão é uma herança empreendida e cultivada por diversas gerações de diretores que tornaram a nossa entidade fortemente representativa no cotidiano da nossa instituição. De ETFRN à IFRN, o Grêmio Estudantil sobreviveu às disputas mais intensas.


Passados 26 anos de sua fundação, os dilemas de quem hoje se prepara para assumir a honrosa tarefa de direção do GEDM são muito diferentes dos daquela geração que, um dia após promulgada a Lei do Grêmio Livre, transformou o Centro Cívico Nilo Peçanha em Grêmio Estudantil Djalma Maranhão.


Ao invés de democracia, hoje mais cristalizada no país, mas ainda repleta de desafios, o grito que ecoa através dos milhões de estudantes brasileir@s é a luta por uma educação à altura do Novo Brasil. Desafios, dentre outros, da inovação, da geração de emprego, da ampliação da infra-estrutura, do desenvolvimento produtivo, da elevação do patamar educacional dos estudantes do nosso país e da melhoria do acesso e da qualidade da escola brasileira.


Reconhecemos as grandes oportunidades descortinadas para o nosso país e os avanços vividos nos últimos 9 anos, que fizeram o Brasil dar grandes saltos em todos os índices sociais e de desenvolvimento. Somos uma nação que recuperou sua autoestima, com ambição para manter o rumo iniciado por Lula e avançar, cada vez mais, no sonho de um Brasil mais humano e de oportunidades para todas e todos.


O IFRN é reflexo desse momento. Com a inauguração de novos Institutos Federais, aumenta a responsabilidade da nossa instituição de contribuir para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte, aproveitando as potencialidades regionais e formando profissionais qualificados para capitalizar as oportunidades existentes em nosso Estado. Ainda nesse sentido, queremos mais que apertar parafusos! Nossa qualificação técnica pouco serve para um amadurecimento completo se não vier acompanhada da consciência política de quem somos, como estamos atuando na sociedade, contra quem lutamos e por que o fazemos.


Novos tempos para o movimento estudantil


Em sua trajetória, o movimento estudantil no Brasil consolidou-se como instrumento para o protagonismo da juventude em grandes conquistas no País, como forma de organização em um projeto maior: um projeto de igualdade e autonomia para o povo. A intenção do movimento estudantil, perpassando os relevantes caminhos do desenvolvimento da nação, existe em prol do ideário de construir uma nova sociedade, mais justa, mais humana, mais solidária e mais igualitária.


Sabemos que - nos dias de hoje, em que o individualismo, a competitividade, o egoísmo e a falta de generosidade imperam; em que o trabalho escravo, o preconceito e o racismo ainda são motivos de piada e não de luta - essa não é tarefa fácil, e justamente por tal compreensão é que buscamos a união de todos aqueles que põem tudo o que de mais humano possuem nesse projeto, moldado em meio a nossos sonhos.


Em âmbito nacional, foi assim, por exemplo, no Fora Collor e em "O Petróleo é Nosso", mas também foi assim nas grandes manifestações políticas que o GEDM já realizou, envolvendo estudantes nas discussões internas acerca das greves ocorridas, politizando o enfrentamento contra grupos empresariais que tentaram a derrubada do bosque quando da construção do Midway em frente ao IFRN e na conquista da paridade na eleição para reitor. Está sendo assim na campanha atual por 50% do Fundo Social do Pré-Sal pra Educação e no movimento Ocupa Brasília.


É notório que o que hoje se vê como um grêmio estudantil, de caráter local, na verdade, pode ser interpretado como um verdadeiro nascedouro do pensamento de uma juventude transformadora, que ousa lutar pela mudança do nosso país.


Aqueles que porventura acreditam que a nossa característica é a permanente disputa e conflitos continuarão apequenados e se rebaixando diante dos nossos desafios. Aqueles que buscam um inimigo imaginário no movimento estudantil são incapazes de ousar e de compreender que o sopro das mudanças só é dado por quem é capaz de sonhar mais alto e de acreditar na capacidade de realizar os sonhos.


Nós acreditamos nos nossos sonhos e mais ainda na nossa capacidade de realizá-los.


A defesa intransigente de um país que supere suas contradições e problemas históricos é um desses sonhos. Além dos entraves para o desenvolvimento econômico, deve estar na ordem do dia dos movimentos sociais, como as entidades estudantis, a luta pelo fim do preconceito, pela valorização das mulheres, dos negros, dos homossexuais, da luta ambiental em consonância com o desenvolvimento do país, dentre outros.


A luta das minorias (não apenas as de número, mas as de direitos) deve ser abraçada e enraizada em cada espaço da sociedade brasileira, sem hipocrisia e sem demagogia. A prática é o critério da verdade. O preconceito demonstrado ao longo das últimas semanas na nossa instituição mostra o tamanho dos desafios que temos para superar a cultura do machismo, do racismo e da intolerância. O preconceito e a discriminação são instrumentos há anos usados por quem detém o poder na sociedade para prevalecer suas opiniões a partir de uma falsa idéia de superioridade. É a mesma tese daqueles que acreditam que um metalúrgico não pode ser presidente ou que pobre não tem para quê ter acesso à melhoria de renda.


Nossa contribuição à gestão que se inicia, como parte do movimento que possibilitará Novos Tempos ao Grêmio Estudantil Djalma Maranhão, é o gesto da paz, de estender a mão para caminharmos juntos em torno daquilo que nos unifica. As divergências pontuais não nos tornam inimigos e aquilo que nos desune não pode ser mais forte do que aquilo que nos une. Oposição e situação não devem estar em constante ânimo para a guerra.


Não existe e nem nos colocamos a pecha de donos da verdade, pois a verdade é um exercício cotidiano e permanente de diálogo, de compreensão sobre os desejos da maioria e de muito estudo. É preciso dar à prática o sentido balizador e lutar em defesa do que de melhor, mais humano e generoso pode haver.


Faça parte desse sonho. A União da Juventude Socialista está de portas abertas.


NÚCLEO DA UJS NO IFRN

CONTATO: Whanderley - 88151443

www.ujspotiguar.com.br

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

SARAU DO REENCONTRO EM CEARÁ MIRIM/RN - CONVITE-

CARO (A) AMIGO(A):
TENHO A SATISFAÇÃO DE CONVIDÁ-LO (A) PARA A
TERCEIRA EDIÇÃO DO SARAU DO REENCONTRO LUSÓFONO,
QUE SERA REALIZADO NESTA SEXTA-FEIRA.

DATA: 16-12-2011
HORA: A PARTIR DAS 16 HORAS
LOCAL: CENTRO ESPORTIVO CULTURAL DE CEARÁ-MIRIM
PROGRAMAÇÃO
EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS DO ESCRITOR CARLOS MORAIS DOS SANTOS.
EXPOSIÇÃO DE BANNERS DO PROJETO DIFUSÃO DA LITERATURA FEMININA DO RN, CRIADO POR NEIDINHA MOURA.

ESPERO ENCONTRAR VOCÊ POR LÁ!
CEICINHA CÂMARA - POETISA LUSO-BRASILEIRA

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O MESTRE EM CORDEL JOSÉ ACACI ORIENTA COMO TRABALHAR CORDEL EM SALA DE AULA.


O USO DO CORDEL NA SALA DE AULA

A literatura de cordel retrata o cotidiano, a realidade e a cultura do povo potiguar, nordestino e brasileiro. Apesar de alguns críticos definirem como literatura morta ou algo que precisa ser resgatado, esse tipo de leitura precisa mesmo é ser incentivada nas escolas como um importante meio de motivação e conhecimento do folclore nordestino.
Desde os primeiros cordelistas como Leandro Gomes de Barros, João Martins de Athayde e Francisco da Chagas Batista, que o cordel está vivo e ativo. Teve sua época áurea entre 1940 e 1960, mas nunca desapareceu como literatura. Atualmente o Rio Grande do Norte tem nos dado nomes como Antonio Francisco, Bob Mota, João Gomes (Xexéu), José Acaci, Abaeté, Rosa Regis, Ézio Firmino e outros que, com garra e inspiração, vêm mantendo a chama da literatura de cordel sempre acesa.
Contudo, a literatura de cordel só poderá ser revitalizada como cultura de massa, a partir do momento em que as escolas passarem a estimular o seu uso como recurso paradidático, despertando o interesse do aluno pela leitura e pelo conhecimento dos processos de construção da poesia. Incentivar a literatura de cordel é lançar uma semente que pode um dia vir a ser uma árvore frondosa, que produzirá bons frutos, mas que para isso precisa ser plantada com carinho e regada diariamente.
O Uso do Cordel na Sala de Aula pode ter objetivos gerais ou específicos, e o professor pode utilizar tanto do ponto de vista puramente cultural, quanto como ferramenta de ensino-aprendizagem.

Eis alguns objetivos que podem vir a ser metas a serem alcançadas.

Utilizar a literatura de cordel como instrumento de estímulo à leitura e à escrita;

Incentivar a utilização da literatura de cordel como recurso pedagógico acessível para discussão de temas como: discriminação racial, consciência ambiental, combate à violência, etc.

Mostrar as relações da música popular brasileira com a poesia popular;

Mostrar as diferenças entre repentista, cordelista e embolador;

Incentivo ao estudo da construção de versos com uso da métrica poética, como quadra, sextilha, setilha, quadrão, décima, etc;

Reconhecimento da literatura de cordel como patrimônio histórico e cultural do povo nordestino e brasileiro;

Cabe ao professor definir suas metas e buscar informações e materiais que podem ser facilmente encontrados em livrarias, sebos, e casas especializadas como Casa do Cordel em Natal, Museu do Cordel em Caruarau/PE, Museu da Xilogravura(Bezerros/PE) ou nos vários sebos encontrados e qualquer cidade.

fonte: Acaci Cordelista

A VOZ POÉTICA DE AFFONSO ROMANO DE SANT'ANA - POETA BRASILEIRO

Silêncio Amoroso

Preciso do teu silêncio
cúmplice sobre minhas falhas.
Não fale.
Um sopro, a menor vogal pode me desamparar.

E se eu abrir a boca minha alma vai rachar.
O silêncio, aprendo, pode construir.
É um modo denso/tenso - de coexistir.
Calar, às vezes, é fina forma de amar.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

VOTOS DE BOAS FESTAS DE ANTONIO CARLOS DAYRELL


AGRADECEMOS E AO MESMO TEMPO, ALMEJAMOS BOAS FESTAS A ESSE GRANDE E TALENTOSO ANTONIO CARLOS - POETA MINEIRO. ASSIM COMO TAMBÉM FAÇO VOTOS QUE 2012, POSSAMOS CONTINUAR UNIDOS EM PROL DA DIFUSÃO DA CULTURA DE NOSSO PAÍS, E PARTICULARMENTE DO FAZER POÉTICO.
ABRAÇOS AMIGO!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A EXPRESSÃO POÉTICA DE CIRO JOSÉ TAVARES - BRASILIA/DF






VERDES QUE SE FORAM


Como se fossem dois braços abertos alquebrados

as chaminés dos engenhos mortos testemunham

o eclipse do canavial, na palidez da palha nos espaços,

onde, no passado, verdes emergiam da névoa matutina

para dar vida ao vale, ao vir do sol e ventos brandos.

Verdes de outrora que foram consumidos nos ocasos

e nunca mais voltaram nos alvos berços das manhãs.

Verdes que pareciam suspensos nas estrelas quando

a luz de luas cheias adormeciam sobre eles,

que se misturavam ao louro dos cabelos de Ariadne,

a linda namorada com apenas quinze anos,

verdes que lembram a infância, ternuras de minha avó,

desaparecidos no aroma espargido na moagem,

da cristalina aguardente descendo pela garganta,

de cambiteiros cansados, de animais sonolentos.

Verdes eternos estão nas minhas retinas,

nos engenhos sepultados no fundo de tuas raízes.