quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A MESAGEM POÉTICA DE ADEMAR MACEDO


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Para espantar a tristeza
que nos deixa em desalinho,
costumo olhar a beleza
das rosas do meu caminho.
(Ana Maria Nascimento/CE)


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Levando vida inclemente,
velho e guri desprezados,
sem futuro, nem presente,
são dois seres desgraçados...
(Pedro Grilo/RN)


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2008 > Pouso Alegre/MG
Tema > ALMA > M/E.
A paz, que o mundo persegue,
em nosso amor se acentua,
por teu corpo ao meu entregue...
por minha alma entregue à tua!
(Edmar Japiassú Maia/RJ)


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BRUMAS DA VELHICE.

– Roberto P. Acruche –

Os anos passam correndo
e eu acumulando idade;
os cabelos brancos aparecendo,
desfigurando a face da mocidade.
Minha alma insiste, remoça!...
Resiste o tempo e não envelhece.
A dor chega, o corpo padece...
-Deveras!
É só saudade das primaveras
que precederam a de agora...
E nesta hora:
Inédito encanto
livra-me do pranto
renovando-me a esperança
com um riso de moço.
Entretanto:
A idade avança,
atinge a minha alma
que cansa depois de tanto esforço...
Fazendo-me sentir as brumas da velhice!


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Quando se está bem pertinho,
seja o momento qual for,
ternura, afeto e carinho
cabem bem demais no amor.
(Ademar Macedo/RN)


...E Suas Trovas Ficaram:
Na minha prece, um favor
eu peço a Deus, um somente:
fazei renascer o Amor
no peito de toda gente.
(Carlos Guimarães/RJ)


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O poeta populartem na boca

a liberdadee se torna divindade

no modo de versejar,

pois se dana a inventarum mundo de fantasiacom

arte e sabedoriapra melhor assim viver;

e pra o povo não correrda luta do dia-a-dia.

(Poeta Hegos/RN)


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APANIGUADOS.
– Haroldo Lyra/CE –Tenho pena de quem não é capaz

De sustentar-se pelos próprios meios,

Nos donativos finca os seus esteios

E a propaganda de um viver falaz.

Tenho pena dos que romperam veios


Das batalhas que não enfrentam mais;

Mendigos de padrões oficiais

Classificados sem quaisquer receios.

Que pena!... quando o silo esvaziar-se


E o joio dessa safra esparramar-se

Sobre as mentes que o dolo enfeitiçou.

Será penoso então o amanhecer,


Pois apenas terão para comer:

As sengas do pão que o diabo amassou.

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